Colonização por Streptococcus do Grupo B em Gestantes com Trabalho de Parto Prematuro e/ou Ruptura Prematura das Membranas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ventura,Maria Sidneuma Melo
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Rodrigues,Jorge Luiz Nobre, Feitosa,Francisco Edson de Lucena, Alencar Júnior,Carlos Augusto, Almeida,Paulo César
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-34132011000200001
Resumo: Objectivo: Identificar a prevalência para colonização materna por Streptococcus B em pacientes com trabalho de parto prematuro e/ou ruptura prematura de membranas, comparando coletas com meio seletivo e não seletivo, cultivo em ágar-sangue e ágar-CPS e culturas vaginais e anorretais. Método: Estudo transversal, prospectivo, com coleta em 112 gestantes admitidas na Maternidade Escola Assis Chateaubriand da Universidade Federal do Ceará, entre maio/2008 e julho/2009. Colheram-se swabs vaginais e anorretais, inoculando-se um de cada região em meio seletivo (Todd-Hewitt) e em meio de transporte (Stuart), com posterior cultivo em ágar-sangue ou ágar-CPS e identificação do Streptococcus B por CAMP teste, em 71 pacientess, ou por VITEK, em 41 pacientes. Estudou-se a presença de colonização com fatores sócio-demográficos, obstétricos e clínicos. Para análise estatística utilizou-se média, desvio padrão, intervalo de confiança (IC=95%), prevalência e razão de prevalência, com significância se p<0,05. Resultados: A prevalência de colonização foi de 4,3%, em 71 gestantes, e de 17%, nas demais 41, com 20 culturas positivas: 12 vaginais e 08 retais, em 10 pacientes colonizadas. Houve associação significativa com idade materna = 20 anos, trabalho no lar e infecção urinária. A colonização em ágar-CPS foi superior à evidenciada em ágar-sangue. As culturas anorretais e vaginais e nos meios seletivo e de transporte foram equivalentes. Conclusão: A prevalência de Streptococcus B foi importante na população estudada, relacionando-se à profissão do lar, idade materna e infecção urinária. A colonização em ágar-CPS foi superior à obtida em ágar-sangue.
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