Concordância entre Instrumentos de Avaliação do Equilíbrio após Acidente Vascular Cerebral

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Correia, A
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Pimenta, C, Alves, M, Virella, D
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.17/3143
Resumo: Introdução – A perturbação do equilíbrio após acidente vascular cerebral (AVC) é importante pela sua frequência e repercussões. Instrumentos de avaliação do equilíbrio validados e de fácil aplicação são necessários para identificar risco de queda e para adequar estratégias de intervenção. Objetivos – Verificar a concordância entre as avaliações do equilíbrio estático, dinâmico e mobilidade funcional após AVC e verificar se a concordância varia com o grau de dependência. Metodologia – Estudo transversal de amostra sequencial de adultos com marcha autónoma, até dois anos após AVC, referenciados para fisioterapia em ambulatório. O equilíbrio estático foi avaliado pelo teste de Romberg, o equilíbrio dinâmico pela Escala de Equilíbrio de Berg (EEB), a mobilidade funcional pelo Timed Up and Go test (TUG) e o grau de dependência pela Motor Assessment Scale (MAS). A concordância foi avaliada pelo coeficiente de correlação interclasse e pelo teste k de Cohen. Resultados – Foram incluídos 52 indivíduos, 26 com dependência leve, 20 moderada e seis grave. Tinham Romberg positivo 48/52; 39/52 tinham EEB<45 e o TUG>14 foi observado em 42/52. A concordância global entre as três variáveis avaliadas obteve ICC=0,63. Verificou-se uma concordância global k=0,61 entre EEB e TUG, nos indivíduos com dependência leve k=0,52 e naqueles com dependência moderada k=0,64. A concordância entre Romberg e EEB obteve globalmente k=0,27 e entre Romberg e TUG k=0,04. Conclusões – A concordância entre as avaliações do equilíbrio estático, dinâmico e mobilidade funcional após AVC é total nos casos de dependência grave e elevada nos casos de dependência moderada. Estes resultados reforçam a necessidade da utilização destes três instrumentos, particularmente nos casos de dependência leve.
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