Os motion graphics no panorama da comunicação visual digital e o novo papel do designer: o estudo de caso da Samsys
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1822/53255 |
Resumo: | Relatório de estágio de mestrado em Ciências da Comunicação: Audiovisual e Multimédia (Ramo Profissionalizante) |
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Os motion graphics no panorama da comunicação visual digital e o novo papel do designer: o estudo de caso da SamsysComunicação visualDigitalMotion graphicsDesignerVisual communicationMotion graphicsCiências Sociais::Ciências da ComunicaçãoRelatório de estágio de mestrado em Ciências da Comunicação: Audiovisual e Multimédia (Ramo Profissionalizante)Numa era onde o digital e o culto da imagem dominam o nosso consumo de conteúdos, diversas novas ferramentas comunicacionais expandiram-se, desenvolvendo, criando ou aperfeiçoando os seus métodos. Neste panorama, a comunicação visual mostrou-se como sendo umas das áreas a fruir, com alguma intensidade, neste novo ambiente de informação visual. Com este contexto estabelecido e com o intuito de facilitar o consumo da enorme quantidade de informações provenientes da expansão do digital, um novo campo visual emergiu: os motion graphics. Ao manipular vídeo, ilustrações e tipografia em movimento, acompanhados por sons vigorosos para uma mais eficaz e interativa transmissão de informação, os motion graphics expandiram-se, intensamente, no cenário comunicativo. Contudo, há medida que o seu domínio se solidificou, diversos académicos questionaram a integridade do uso dos mesmos. Aquela ferramenta que, inicialmente, pretendia tornar o processo de comunicação mais eficaz, depressa colocou o aspeto estético dos seus produtos numa posição primordial e dominante. O design deixava de estar ao serviço da comunicação, rompendo com o principio base da comunicação visual. A própria posição e papel do designer começou a ser vista, no mundo profissional, como algo ligado a uma componente, preferencialmente, artística. Ora, foi esta última perspetiva que foi observada no estágio curricular exercido na Samsys e alvo de estudo no presente relatório. A precaução comunicativa na elaboração dos produtos em motion graphics na empresa e no papel do designer na elaboração dos mesmos era inexistente. Com esta problemática estabelecida, o presente relatório procurou compreender se, de facto, a realidade observada correspondia aos ideais seguidos pela empresa. Através de uma análise de conteúdo e de entrevistas realizadas a membros da Samsys, verificou-se que a empresa detém, em grande parte, uma falta de conhecimentos na produção de conteúdos audiovisuais, não conseguindo comunicar, eficazmente, a sua mensagem, com um público. Apoiada numa lógica visual, segue um raciocínio de venda dos seus produtos e dos seus ideias – como seria de esperar de uma instituição que procura o lucro – mas fá-lo provocando erros na sua comunicação. Ao designer é, deste modo, atribuída uma função de vendedor, distanciando-se do cargo ideal comunicativo defendido no mundo académico.In an age where the digital and the cult of image dominates our consumption of information, new communication tools had been enlarged by developing, creating or perfecting its methods. In this panorama, visual communication revealed as being one of the areas to enjoy, with some intensity, of this new visual environment. With this established context and the intention to make it easy the consumption of the enormous amount of information from the expansion of the digital era, a new visual field emerged: the motion graphics. By manipulating video, illustrations and typography in movement, followed with vigorous sounds for a more efficient and interactive transmission of information, motion graphics became a prominent force in communication. However, as the motion graphics domain intensified, innumerous investigators started to question its integrity. The tool that, initially, intended to provide a more efficient way to communicate, saw its aesthetics side put in a primordial and unique position, when the opposite should have occurred. Design ceased to be at the service of communication, breaking with the basic principal of visual communication. As well, the proper position of the designer started to be seen, in the professional world, as something, preferentially, artistic. It was this perspective that was observed in the curriculum stage practiced at Samsys. The same perspective is also the subject of study in this report. Through our brief observation, we spotted that a communicative precaution in the elaboration of the motion graphics products by this institute, as well as the communicative role of the designer, was inexistent. With this problematic established, the present report seek to understand if, in fact, the observed reality corresponded to the ideals defended by the company. Through an content analysis to the motion graphics products elaborated by this institution and some interviews to the members of the communication team, we verified that Samsys seems to have a lack of knowledge in the production of audiovisual content, not being able to communicate a message with an audience. Based on a visual logic, Samsys appears to follow a purely sales argument– as we expected from a company that seeks profit – but does it so by causing damage to their communication. By default, the designer is seen as a salesman, distancing itself from the communicative ideal position defended by the academic world.Portela, PedroUniversidade do MinhoDias, Sérgio Diogo Carneiro20172017-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1822/53255por201887061info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-05-11T05:26:30Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/53255Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-05-11T05:26:30Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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