Comparação do consumo de oxigénio durante e após a execução de exercícios de treino de força e de exercícios em ergómetros equiparados quanto à carga e volume
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/5233 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi comparar valores de consumo de oxigénio (VO2) e valores de frequência cardíaca (FC) durante e após exercícios típicos do Treino de Força (eTF) e aos exercícios em Ergómetros (eE), equiparados quanto à intensidade e volume total. Oito sujeitos do sexo masculino (24±2,33 anos; 171,75±7,67 cm; 71,25±5,78 kg e 7,05±1,62 % gordura corporal) realizaram aleatoriamente uma sessão de eTF e uma sessão de eE. A sessão de eE foi realizada ao limiar ventilatório individual de cada sujeito e a sessão de eTF foi realizada com uma carga que correspondesse a uma concentração de lactato sanguíneo de 4 mmol/l individual. Ambas as sessões tiveram o mesmo volume total de 30 minutos. Dados de VO2, ventilação (VE) e FC foram coletados, durante 30 minutos em exercício e após exercício, durante os 30 minutos de recuperação. O VO2 (ml/kg/min) dos eE foi significativamente superior aos de eTF (F=5,444; p=0,035; μp2=0,230) e o VO2 (ml/kg/min) em esforço foi também significativamente superior nos eE em relação aos eTF (F=7,469; p=0,016; μp2=0,348). Os eE obtiveram valores, estatisticamente, mais elevados do que nos eTF, no que se refere ao VO2 (ml/kg/min) dos 0 aos 10 minutos (F=8,955; p=0,010; μp2=0,390), dos 10 aos 20 minutos (F=5,636; p=0,032; μp2=0,287) e à VE (l/min) dos 0 aos 10 minutos (F=7,694; p=0,015; μp2=0,355). Verificaram-se valores, estatisticamente, mais elevados nos eE comparativamente aos eTF, referente ao VO2 (ml/kg/min) dos MI (F=5,267; p=0,038; μp2=0,273), no VO2 (ml/kg/min) dos MS (F=4,732; p=0,047; μp2=0,253), na VE (l/min) dos MS (F=6,469; p=0,023; μp2=0,316), no VO2 (ml/kg/min) em esforço dos MI (F=8,020; p=0,013; μp2=0,364), no VO2 (ml/kg/min) em esforço dos MS (F=6,374; p=0,024; μp2=0,313) e no VO2 (ml/kg/min) em transição dos MS (F=17,181; p=0,001; μp2=0,551). Verificaram-se diferenças, significativas, referentes ao efeito momento (F=178,815; p<0,0001; μp2= 0,927) nos eTF e eE, e em relação ao efeito momento X sessão (F=4,529; p=0,017; μp2=0,244), apenas o momento VO2rec5minutos (ml/kg/min) apresentou diferenças significativas. Concluindo, quando o exercício é realizado em ergómetros, só se observam valores superiores de VO2 (ml/kg/min) nos primeiros 20 minutos em relação aos eTF. Desta forma, quando os exercícios são equiparados em termos de intensidade e volume, parece tender, com o prolongar do exercício, a não existir diferenças significativas nas variáveis analisadas, durante o exercício. |
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Comparação do consumo de oxigénio durante e após a execução de exercícios de treino de força e de exercícios em ergómetros equiparados quanto à carga e volumeTreino de forçaExercíciosConsumo de oxigénioFrequência cardíacaVentilaçãoExercícios em ergómetrosO objetivo deste estudo foi comparar valores de consumo de oxigénio (VO2) e valores de frequência cardíaca (FC) durante e após exercícios típicos do Treino de Força (eTF) e aos exercícios em Ergómetros (eE), equiparados quanto à intensidade e volume total. Oito sujeitos do sexo masculino (24±2,33 anos; 171,75±7,67 cm; 71,25±5,78 kg e 7,05±1,62 % gordura corporal) realizaram aleatoriamente uma sessão de eTF e uma sessão de eE. A sessão de eE foi realizada ao limiar ventilatório individual de cada sujeito e a sessão de eTF foi realizada com uma carga que correspondesse a uma concentração de lactato sanguíneo de 4 mmol/l individual. Ambas as sessões tiveram o mesmo volume total de 30 minutos. Dados de VO2, ventilação (VE) e FC foram coletados, durante 30 minutos em exercício e após exercício, durante os 30 minutos de recuperação. O VO2 (ml/kg/min) dos eE foi significativamente superior aos de eTF (F=5,444; p=0,035; μp2=0,230) e o VO2 (ml/kg/min) em esforço foi também significativamente superior nos eE em relação aos eTF (F=7,469; p=0,016; μp2=0,348). Os eE obtiveram valores, estatisticamente, mais elevados do que nos eTF, no que se refere ao VO2 (ml/kg/min) dos 0 aos 10 minutos (F=8,955; p=0,010; μp2=0,390), dos 10 aos 20 minutos (F=5,636; p=0,032; μp2=0,287) e à VE (l/min) dos 0 aos 10 minutos (F=7,694; p=0,015; μp2=0,355). Verificaram-se valores, estatisticamente, mais elevados nos eE comparativamente aos eTF, referente ao VO2 (ml/kg/min) dos MI (F=5,267; p=0,038; μp2=0,273), no VO2 (ml/kg/min) dos MS (F=4,732; p=0,047; μp2=0,253), na VE (l/min) dos MS (F=6,469; p=0,023; μp2=0,316), no VO2 (ml/kg/min) em esforço dos MI (F=8,020; p=0,013; μp2=0,364), no VO2 (ml/kg/min) em esforço dos MS (F=6,374; p=0,024; μp2=0,313) e no VO2 (ml/kg/min) em transição dos MS (F=17,181; p=0,001; μp2=0,551). Verificaram-se diferenças, significativas, referentes ao efeito momento (F=178,815; p<0,0001; μp2= 0,927) nos eTF e eE, e em relação ao efeito momento X sessão (F=4,529; p=0,017; μp2=0,244), apenas o momento VO2rec5minutos (ml/kg/min) apresentou diferenças significativas. Concluindo, quando o exercício é realizado em ergómetros, só se observam valores superiores de VO2 (ml/kg/min) nos primeiros 20 minutos em relação aos eTF. Desta forma, quando os exercícios são equiparados em termos de intensidade e volume, parece tender, com o prolongar do exercício, a não existir diferenças significativas nas variáveis analisadas, durante o exercício.The purpose of this study was to compare values of oxygen consumption (VO2) and heart rate (HR) during and after typical exercises of Resistance Training (eRT) compared to exercises in Ergometers (eE), matched for the intensity and total volume. Eight Male subjects (24±2,33 years; 171,75±7,67 cm; 71,25±5,78 kg e 7,05±1,62 % body fat) were randomly assigned to a session of eRT and eE. The session of eE was performed at the individual ventilatory threshold and the session of eRT was performed with a load that corresponds to the individual blood lactate concentration of 4 mmol/l. Both sessions, had the same total volume of 30 minutes. Data of VO2, ventilation (VE) and FC were collected, during 30 minutes in exercise and after exercise, during 30 minutes of recovery. The VO2 (ml/kg/min) of eE was significantly higher than eRT (F=5,444; p=0,035; μp2=0,230) and the VO2 (ml/kg/min) in effort was also significantly higher in eE in relation to eRT (F=7,469; p=0,016; μp2=0,348). The eE values were statistically higher than the eRT, with regard to VO2 (ml/kg/min) from 0 to 10 minutes (F=8,955; p=0,010; μp2=0,390), from 10 to 20 minutes (F=5,636; p=0,032; μp2=0,287) and to VE (l/min) of 0 to 10 minutes (F=7,694; p=0,015; μp2=0,355). There were statistically, more elevated values in eE compared to eRT, regarding to VO2 (ml/kg/min) of MI (F=5,267; p=0,038; μp2=0,273), in the VO2 (ml/kg/min) of MS (F=4,732; p=0,047; μp2=0,253), in the VE (l/min) of MS (F=6,469; p=0,023; μp2=0,316), in the VO2 (ml/kg/min) in effort of MI (F=8,020; p=0,013; μp2=0,364), in the VO2 (ml/kg/min) in effort of MS (F=6,374; p=0,024; μp2=0,313) and also in VO2 (ml/kg/min) in transition of MS (F=17,181; p=0,001; μp2=0,551). There were significant differences, regarding to the moment effect (F=178,815; p<0,0001; μp2= 0,927) in eE and in eRT, and in the relation of the moment effect X session (F=4,529; p=0,017; μp2=0,244), only the VO2rec5minutes (ml/kg/min) moment, showed significant differences. In conclusion, we only observed higher values of VO2 (ml/kg/min) when the exercise is performed in ergometers, in relation to the eRT, in the first 20 minutes. This way, when the exercises were matched in terms of intensity and total volume, it seems, with extend of the exercise, there were no significant differences, during and after exercise.2015-11-10T12:25:18Z2013-01-01T00:00:00Z2013info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/5233pormetadata only accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessFreitas, Nuno Miguel Gonçalvesreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:39:20Zoai:repositorio.utad.pt:10348/5233Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:02:18.344027Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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O objetivo deste estudo foi comparar valores de consumo de oxigénio (VO2) e valores de frequência cardíaca (FC) durante e após exercícios típicos do Treino de Força (eTF) e aos exercícios em Ergómetros (eE), equiparados quanto à intensidade e volume total. Oito sujeitos do sexo masculino (24±2,33 anos; 171,75±7,67 cm; 71,25±5,78 kg e 7,05±1,62 % gordura corporal) realizaram aleatoriamente uma sessão de eTF e uma sessão de eE. A sessão de eE foi realizada ao limiar ventilatório individual de cada sujeito e a sessão de eTF foi realizada com uma carga que correspondesse a uma concentração de lactato sanguíneo de 4 mmol/l individual. Ambas as sessões tiveram o mesmo volume total de 30 minutos. Dados de VO2, ventilação (VE) e FC foram coletados, durante 30 minutos em exercício e após exercício, durante os 30 minutos de recuperação. O VO2 (ml/kg/min) dos eE foi significativamente superior aos de eTF (F=5,444; p=0,035; μp2=0,230) e o VO2 (ml/kg/min) em esforço foi também significativamente superior nos eE em relação aos eTF (F=7,469; p=0,016; μp2=0,348). Os eE obtiveram valores, estatisticamente, mais elevados do que nos eTF, no que se refere ao VO2 (ml/kg/min) dos 0 aos 10 minutos (F=8,955; p=0,010; μp2=0,390), dos 10 aos 20 minutos (F=5,636; p=0,032; μp2=0,287) e à VE (l/min) dos 0 aos 10 minutos (F=7,694; p=0,015; μp2=0,355). Verificaram-se valores, estatisticamente, mais elevados nos eE comparativamente aos eTF, referente ao VO2 (ml/kg/min) dos MI (F=5,267; p=0,038; μp2=0,273), no VO2 (ml/kg/min) dos MS (F=4,732; p=0,047; μp2=0,253), na VE (l/min) dos MS (F=6,469; p=0,023; μp2=0,316), no VO2 (ml/kg/min) em esforço dos MI (F=8,020; p=0,013; μp2=0,364), no VO2 (ml/kg/min) em esforço dos MS (F=6,374; p=0,024; μp2=0,313) e no VO2 (ml/kg/min) em transição dos MS (F=17,181; p=0,001; μp2=0,551). Verificaram-se diferenças, significativas, referentes ao efeito momento (F=178,815; p<0,0001; μp2= 0,927) nos eTF e eE, e em relação ao efeito momento X sessão (F=4,529; p=0,017; μp2=0,244), apenas o momento VO2rec5minutos (ml/kg/min) apresentou diferenças significativas. Concluindo, quando o exercício é realizado em ergómetros, só se observam valores superiores de VO2 (ml/kg/min) nos primeiros 20 minutos em relação aos eTF. Desta forma, quando os exercícios são equiparados em termos de intensidade e volume, parece tender, com o prolongar do exercício, a não existir diferenças significativas nas variáveis analisadas, durante o exercício. |
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