Simulação de sintomas em contexto forense : uma revisão sistemática da literatura
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/14513 |
Resumo: | A simulação de sintomas é uma das questões mais complicadas na Psicologia Forense. De acordo com o DSM-V, a simulação é “a produção intencional de sintomas físicos ou psicológicos falsos ou grosseiramente exagerados motivada por incentivos externos”. Um exemplo de incentivo externo é um processo judicial, em que o indivíduo simula sintomas de forma a amenizar ou evitar a pena. O contexto forense é caraterizado por indivíduos que apresentam, frequentemente, problemas de saúde mental, complexos e comórbidos, dificuldades cognitivas; que cometeram ofensas graves e que, habitualmente, sofreram de maus-tratos na infância. A literatura apresenta diferentes explicações e motivações que têm sido propostas para a construção da simulação, como o modelo patogénico, o modelo criminológico‚ e o modelo adaptativo. A não deteção da simulação é uma grande ameaça à tomada de decisões, mais especificamente, no contexto legal. Objetivo: Face ao exposto, torna-se importante reunir evidências científicas sobre a simulação de sintomas em contexto forense. Para responder a este objetivo, foi realizada uma revisão sistemática da literatura recorrendo a bases de dados como PubMed, WebOfScience e EBSCO. Os resultados dos estudos incluídos revelaram que o histórico de doença mental, no contexto forense, pode ser um preditor para indivíduos que simulam sintomas. Conclusão: A simulação de sintomas consiste numa questão crítica no contexto forense que requer atenção cuidadosa por parte dos profissionais de saúde mental e forenses. Palavras-chave: simulação, contexto forense, fingidores, engano |
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Simulação de sintomas em contexto forense : uma revisão sistemática da literaturaMESTRADO EM PSICOLOGIA FORENSEPSICOLOGIAPSICOLOGIA FORENSESINTOMATOLOGIAPSYCHOLOGYFORENSIC PSYCHOLOGYSYMPTOMATOLOGYA simulação de sintomas é uma das questões mais complicadas na Psicologia Forense. De acordo com o DSM-V, a simulação é “a produção intencional de sintomas físicos ou psicológicos falsos ou grosseiramente exagerados motivada por incentivos externos”. Um exemplo de incentivo externo é um processo judicial, em que o indivíduo simula sintomas de forma a amenizar ou evitar a pena. O contexto forense é caraterizado por indivíduos que apresentam, frequentemente, problemas de saúde mental, complexos e comórbidos, dificuldades cognitivas; que cometeram ofensas graves e que, habitualmente, sofreram de maus-tratos na infância. A literatura apresenta diferentes explicações e motivações que têm sido propostas para a construção da simulação, como o modelo patogénico, o modelo criminológico‚ e o modelo adaptativo. A não deteção da simulação é uma grande ameaça à tomada de decisões, mais especificamente, no contexto legal. Objetivo: Face ao exposto, torna-se importante reunir evidências científicas sobre a simulação de sintomas em contexto forense. Para responder a este objetivo, foi realizada uma revisão sistemática da literatura recorrendo a bases de dados como PubMed, WebOfScience e EBSCO. Os resultados dos estudos incluídos revelaram que o histórico de doença mental, no contexto forense, pode ser um preditor para indivíduos que simulam sintomas. Conclusão: A simulação de sintomas consiste numa questão crítica no contexto forense que requer atenção cuidadosa por parte dos profissionais de saúde mental e forenses. Palavras-chave: simulação, contexto forense, fingidores, enganoSymptom simulation is one of the most complicated issues in Forensic Psychology. According to the DSM-V, malingering is “the intentional production of false or grossly exaggerated physical or psychological symptoms motivated by external incentives.” An example of an external incentive is a legal process, in which the individual simulates symptoms in order to alleviate or avoid the penalty. The forensic context is characterized by individuals who often present complex and comorbid mental health problems, cognitive difficulties; who committed serious offenses and who habitually suffered from abuse in childhood. The literature presents different explanations and motivations that have been proposed for the construction of the simulation, such as the pathogenic model, the criminological model, and the adaptive model. Failure to detect simulation is a major threat to decision-making, more specifically, in the legal context. In view of the above, it is important to gather scientific evidence on the simulation of symptoms in a forensic context. To meet this objective, a systematic review of the literature was carried out using databases such as PubMed, WebOfScience and EBSCO. The results of the included studies revealed that a history of mental illness, in the forensic context, can be a predictor for individuals who simulate symptoms. Symptom simulation is a critical issue in the forensic context that requires careful attention from mental health and forensic professionals. Keywords: simulation, forensic context, malingerers, deception2024-02-16T16:01:09Z2023-01-01T00:00:00Z2023info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/14513TID:203527259porMoreira, Luana Naide Diasinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-23T01:33:34Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/14513Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:11:00.864229Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A simulação de sintomas é uma das questões mais complicadas na Psicologia Forense. De acordo com o DSM-V, a simulação é “a produção intencional de sintomas físicos ou psicológicos falsos ou grosseiramente exagerados motivada por incentivos externos”. Um exemplo de incentivo externo é um processo judicial, em que o indivíduo simula sintomas de forma a amenizar ou evitar a pena. O contexto forense é caraterizado por indivíduos que apresentam, frequentemente, problemas de saúde mental, complexos e comórbidos, dificuldades cognitivas; que cometeram ofensas graves e que, habitualmente, sofreram de maus-tratos na infância. A literatura apresenta diferentes explicações e motivações que têm sido propostas para a construção da simulação, como o modelo patogénico, o modelo criminológico‚ e o modelo adaptativo. A não deteção da simulação é uma grande ameaça à tomada de decisões, mais especificamente, no contexto legal. Objetivo: Face ao exposto, torna-se importante reunir evidências científicas sobre a simulação de sintomas em contexto forense. Para responder a este objetivo, foi realizada uma revisão sistemática da literatura recorrendo a bases de dados como PubMed, WebOfScience e EBSCO. Os resultados dos estudos incluídos revelaram que o histórico de doença mental, no contexto forense, pode ser um preditor para indivíduos que simulam sintomas. Conclusão: A simulação de sintomas consiste numa questão crítica no contexto forense que requer atenção cuidadosa por parte dos profissionais de saúde mental e forenses. Palavras-chave: simulação, contexto forense, fingidores, engano |
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