Sistemas de Transporte Ferroviário: Evolução e perspetivas de desenvolvimento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Teixeira, Nuno Miguel Guedes
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.22/11089
Resumo: Desde sempre, a troca de bens e o transporte de pessoas foram preocupações bem presentes, devido ao impacto no desenvolvimento económico e social de um país. É o caso do transporte fluvial e do Caminho de Ferro, que ao longo da História sempre mereceram uma elevada atenção. Foi na Antiga Grécia que os primeiros vestígios de um sistema com fundamentos ferroviários foram encontrados. Apesar de não ser assente em ferro, o conceito de trilhos era claro, através de sulcos no terreno calcário de Diolkos, sensivelmente em 600 a.C.. A sua finalidade era a mesma: transporte de bens e pessoas. Com os anos e a contribuição de vários contextos, o conceito foi sofrendo evoluções. Mas foi a partir de meados do século XVIII, com a Revolução Industrial Inglesa, que ocorre o maior impulso e transformação do Caminho de Ferro. Com Richard Trevithick, a tração passa a ser feita por locomotivas a vapor, tornando as ligações mais rápidas e atrativas, do ponto de vista comercial. Surge, assim, em 1830 no Reino Unido, a primeira linha ferroviária, Liverpool-Manchester, contribuindo para a massificação das locomotivas e o aparecimento da bitola padrão. Pouco depois, o conceito de Caminho de Ferro e de locomotiva ultrapassa fronteiras, tendo o reconhecimento mundial. Rapidamente este foi visto como elemento acelerador da fixação das populações, símbolo de unidade patriótica e instrumento de guerra. Em Portugal, o fenómeno ferroviário ficou marcado pela aposta no fabrico especializado de material circulante, pelos monumentos e suas caraterísticas impares neste setor. O desinvestimento, em contraciclo com o resto da Europa, foi algo marcante do século XXI. Mas, o desenvolvimento do Caminho de Ferro pode, nem sempre, ser o mais acertado ou ordenado. Desta forma, a matemática pode ser uma ferramenta de análise preponderante nessa área, através da análise da dimensão fractal das redes de transportes. Poderá, desta forma, tornar percetível o ponto em que se encontra e para onde caminha o Caminho de Ferro, a nível mundial.
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Mas foi a partir de meados do século XVIII, com a Revolução Industrial Inglesa, que ocorre o maior impulso e transformação do Caminho de Ferro. Com Richard Trevithick, a tração passa a ser feita por locomotivas a vapor, tornando as ligações mais rápidas e atrativas, do ponto de vista comercial. Surge, assim, em 1830 no Reino Unido, a primeira linha ferroviária, Liverpool-Manchester, contribuindo para a massificação das locomotivas e o aparecimento da bitola padrão. Pouco depois, o conceito de Caminho de Ferro e de locomotiva ultrapassa fronteiras, tendo o reconhecimento mundial. Rapidamente este foi visto como elemento acelerador da fixação das populações, símbolo de unidade patriótica e instrumento de guerra. Em Portugal, o fenómeno ferroviário ficou marcado pela aposta no fabrico especializado de material circulante, pelos monumentos e suas caraterísticas impares neste setor. O desinvestimento, em contraciclo com o resto da Europa, foi algo marcante do século XXI. Mas, o desenvolvimento do Caminho de Ferro pode, nem sempre, ser o mais acertado ou ordenado. Desta forma, a matemática pode ser uma ferramenta de análise preponderante nessa área, através da análise da dimensão fractal das redes de transportes. Poderá, desta forma, tornar percetível o ponto em que se encontra e para onde caminha o Caminho de Ferro, a nível mundial.Since the age of time, the exchange of goods and transport of people are a very presente concern due to the impact on economic and social development of a country. It’s the case of inland waterway transport and railways, which always merited much attention throughout History. The first traces of a system using fundamentals rail were found in ancient Greece. Although not based on iron, the concept of tracks was clear in the furrows found on the calcareous ground of Diolkos, dated approximately from 600 b.C. Their purpose was the same as nowadays: transport of goods and people. The evolution of the concept came with time and benefited from various contexts. In the mid-eighteenth century, with the English Industrial Revolution, the biggest boost and transformation of the railway occurred. With Richard Trevithick, traction started being conducted by steam locomotives, creating faster and more attractive connections, from a commercial point of view. The first railway line making the Liverpool-Manchester connection emerges in 1830 in the UK, thereby contributing to the widespread use of locomotives and the appearance of standard gauge. Shortly after, the concept of railway and locomotive goes beyond borders, receiving worldwide recognition. This was quickly seen as an accelerator of population settlement, symbol of patriotic unity and instrument of war. In Portugal, the railway phenomenon was marked by the specialized manufacture of rolling stock, by the construction of monuments and the unique features in this sector. Disinvestment, countercyclical with the rest of Europe, was a remarkable feature of the twenty-first century. The development of railway may not always be the most correct or ordered. Thus, mathematics can be a dominant analytical tool in this area, using analysis of the fractal dimension of transport networks. This strategy might highlight the status and the evolution of railway at a worldwide level.Machado, José António TenreiroRepositório Científico do Instituto Politécnico do PortoTeixeira, Nuno Miguel Guedes2018-03-09T11:54:43Z20162016-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.22/11089TID:201750562porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-13T12:53:09Zoai:recipp.ipp.pt:10400.22/11089Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:31:26.296948Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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