Quem tem razão, Kant ou Stendhal?
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.1590/S0100-512X2013000200012 |
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Quem tem razão, Kant ou Stendhal?Uma reflexão sobre a crítica de Nietzsche à estética de KantArteJuízo estéticoCristalizaçãoEspiritualizaçãoNiilismoArtAesthetic judgmentCrystallizationSpiritualizationNihilismUID/FIL/00183/2019O artigo é uma reflexão sobre o modo como, na "Genealogia da Moral", Nietzsche repensa "o problema estético" a partir da oposição entre a concepção kantiana do belo como predicado de um juízo "desinteressado" e a concepção stendhaliana do belo como efeito de uma "cristalização" e uma "promessa de felicidade". A chave do pensamento de Nietzsche neste contexto está no conceito de "embriaguez" (Rausch), por um lado, como termo-chave para designar a "pré-condição fisiológica" da arte, mas, por outro, como um processo de espiritualização dos instintos ou das pulsões que as interioriza e intensifica. Esta espiritualização distingue-se da contemplação desinteressada porque não nos des-afecta e porque é, em grande medida, uma espiritualização da sexualidade, mas não deixa, por isso, de implicar uma reavaliação dos valores e uma ampliação do horizonte do humano. É por isso que a arte pode ser pensada como um "contra-movimento" que afirma a vida e combate o "ideal ascético" e o "niilismo europeu". The present article is a reflection on the way how, in "Genealogy of Morals", Nietzsche rethinks "the aesthetic issue" based on the opposition between Kant's conception of beauty as a predicate of a "disinterested" judgment and the stendhaliana conception of beauty as the effect of a "crystallization" and a "promise of happiness". The key to the thought of Nietzsche's in this context resides on the concept of "intoxication" (Rausch) on the one hand, as a key-term to designate the "pre-physiological condition" of art, but on the other hand, as a process of spiritualisation of the instincts or of the drives, which internalizes and intensifies them. This spiritualization is distinguished from disinterested contemplation for it does not dis-affects us, and because it is by large a spiritualization of sexuality, without renouncing to imply a revaluation of the values and a widening on the horizon of the human. That is why art can be thought of as a "counter-movement" that affirms life and fights the "ascetic ideal" and the "European nihilism".Instituto de Filosofia da NOVA (IFILNOVA)RUNConstâncio, João Manuel Pardana2019-11-19T23:04:48Z2013-01-012013-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article21application/pdfhttps://doi.org/10.1590/S0100-512X2013000200012por0100-512XPURE: 171843http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-512X2013000200012&lng=en&nrm=iso&tlng=pthttps://doi.org/10.1590/S0100-512X2013000200012info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T04:39:03Zoai:run.unl.pt:10362/87731Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:36:46.189266Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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