Imagens utópicas: da cidade à arquitectura
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/3447 |
Resumo: | A Utopia é uma idealização de uma sociedade perfeita, como tal esta pode ser uma ferramenta mental que o arquitecto deve utilizar nas suas concepções arquitectónicas, um exercício tanto de brainstorm como de avaliação das concequências das suas criações cobre o espaço e a sociedade. Na criação utópica interessa-nos o impossível, o que teria sido se não houvesse limites, desta forma podemos levar as construções ao limite e ver a reacção da sociedade e da envolvente. Aqui analisaremos as questões que a utopia nos apresenta ao retirarmos os limites naturais nas construções, permitindo a materialização mental de inúmeros mundos imaginários. No entanto, não só a arquitectura faz uso desta ferramenta, outras disciplinas transportam ideias e conceitos através da utopia, criando experiências únicas e favorecendo o producto final. Da mesma forma que a arquitectura pode ser inspirada pela utopía, esta pode também ser moldada por criações de outras disciplinas , criando um ciclo simbiótico entre inspirador e inspirado. A utopia torna-se numa ferramenta ao dispor do arquitecto, que acompanhada pelo desenho e a representação permite materializar ideias que de outra forma nunca seriam partilhadas e discutidas. Esta ferramenta está presente para o arquitecto poder ultrapassar desafios e obstáculos toldados pela normalidade e pelo preconceito, oferecendo-lhe uma maior flexibilidade mental. Este evitar da estagnação permite a criação de locais verdadeiramente únicos e criativos, evitando cidades e sociedades paradas no tempo, que acabam por morrer devido à falta de modernização. A criação utópica torna-se num jogo de acção-reacção, em que o arquitecto tenta prever a transformação da sociedade com a introdução conceitos e ideias estranhos aos ecosistemas a que estamos habituados. |
id |
RCAP_eac62f59d45103b475f01c174813f777 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/3447 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Imagens utópicas: da cidade à arquitecturaArquitectura - Espaço imaginário - UtopiaArquitectura - Espaço imaginário - RepresentaçãoArquitectura - Cidade - CinemaA Utopia é uma idealização de uma sociedade perfeita, como tal esta pode ser uma ferramenta mental que o arquitecto deve utilizar nas suas concepções arquitectónicas, um exercício tanto de brainstorm como de avaliação das concequências das suas criações cobre o espaço e a sociedade. Na criação utópica interessa-nos o impossível, o que teria sido se não houvesse limites, desta forma podemos levar as construções ao limite e ver a reacção da sociedade e da envolvente. Aqui analisaremos as questões que a utopia nos apresenta ao retirarmos os limites naturais nas construções, permitindo a materialização mental de inúmeros mundos imaginários. No entanto, não só a arquitectura faz uso desta ferramenta, outras disciplinas transportam ideias e conceitos através da utopia, criando experiências únicas e favorecendo o producto final. Da mesma forma que a arquitectura pode ser inspirada pela utopía, esta pode também ser moldada por criações de outras disciplinas , criando um ciclo simbiótico entre inspirador e inspirado. A utopia torna-se numa ferramenta ao dispor do arquitecto, que acompanhada pelo desenho e a representação permite materializar ideias que de outra forma nunca seriam partilhadas e discutidas. Esta ferramenta está presente para o arquitecto poder ultrapassar desafios e obstáculos toldados pela normalidade e pelo preconceito, oferecendo-lhe uma maior flexibilidade mental. Este evitar da estagnação permite a criação de locais verdadeiramente únicos e criativos, evitando cidades e sociedades paradas no tempo, que acabam por morrer devido à falta de modernização. A criação utópica torna-se num jogo de acção-reacção, em que o arquitecto tenta prever a transformação da sociedade com a introdução conceitos e ideias estranhos aos ecosistemas a que estamos habituados.Fernandes, Miguel João Mendes do Amaral SantiagouBibliorumMartins, Pedro Samuel Farinha2015-06-02T16:20:47Z2015-012015-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/3447TID:201638479porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:39:50Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/3447Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:44:51.850611Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Imagens utópicas: da cidade à arquitectura |
title |
Imagens utópicas: da cidade à arquitectura |
spellingShingle |
Imagens utópicas: da cidade à arquitectura Martins, Pedro Samuel Farinha Arquitectura - Espaço imaginário - Utopia Arquitectura - Espaço imaginário - Representação Arquitectura - Cidade - Cinema |
title_short |
Imagens utópicas: da cidade à arquitectura |
title_full |
Imagens utópicas: da cidade à arquitectura |
title_fullStr |
Imagens utópicas: da cidade à arquitectura |
title_full_unstemmed |
Imagens utópicas: da cidade à arquitectura |
title_sort |
Imagens utópicas: da cidade à arquitectura |
author |
Martins, Pedro Samuel Farinha |
author_facet |
Martins, Pedro Samuel Farinha |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Fernandes, Miguel João Mendes do Amaral Santiago uBibliorum |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Martins, Pedro Samuel Farinha |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Arquitectura - Espaço imaginário - Utopia Arquitectura - Espaço imaginário - Representação Arquitectura - Cidade - Cinema |
topic |
Arquitectura - Espaço imaginário - Utopia Arquitectura - Espaço imaginário - Representação Arquitectura - Cidade - Cinema |
description |
A Utopia é uma idealização de uma sociedade perfeita, como tal esta pode ser uma ferramenta mental que o arquitecto deve utilizar nas suas concepções arquitectónicas, um exercício tanto de brainstorm como de avaliação das concequências das suas criações cobre o espaço e a sociedade. Na criação utópica interessa-nos o impossível, o que teria sido se não houvesse limites, desta forma podemos levar as construções ao limite e ver a reacção da sociedade e da envolvente. Aqui analisaremos as questões que a utopia nos apresenta ao retirarmos os limites naturais nas construções, permitindo a materialização mental de inúmeros mundos imaginários. No entanto, não só a arquitectura faz uso desta ferramenta, outras disciplinas transportam ideias e conceitos através da utopia, criando experiências únicas e favorecendo o producto final. Da mesma forma que a arquitectura pode ser inspirada pela utopía, esta pode também ser moldada por criações de outras disciplinas , criando um ciclo simbiótico entre inspirador e inspirado. A utopia torna-se numa ferramenta ao dispor do arquitecto, que acompanhada pelo desenho e a representação permite materializar ideias que de outra forma nunca seriam partilhadas e discutidas. Esta ferramenta está presente para o arquitecto poder ultrapassar desafios e obstáculos toldados pela normalidade e pelo preconceito, oferecendo-lhe uma maior flexibilidade mental. Este evitar da estagnação permite a criação de locais verdadeiramente únicos e criativos, evitando cidades e sociedades paradas no tempo, que acabam por morrer devido à falta de modernização. A criação utópica torna-se num jogo de acção-reacção, em que o arquitecto tenta prever a transformação da sociedade com a introdução conceitos e ideias estranhos aos ecosistemas a que estamos habituados. |
publishDate |
2015 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2015-06-02T16:20:47Z 2015-01 2015-01-01T00:00:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10400.6/3447 TID:201638479 |
url |
http://hdl.handle.net/10400.6/3447 |
identifier_str_mv |
TID:201638479 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799136345569886208 |