A Fileira Florestal no Contexto da Economia Nacional: A Produtividade e a Especialização Regional
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-63522013000100002 |
Resumo: | Este trabalho contextualiza a importância económica da Fileira Florestal em Portugal, a nível dos principais agregados macroeconómicos e da especialização regional, oferecendo uma definição própria das indústrias de base florestal, à qual se intitulou Fileira Florestal, introduzindo uma metodologia que assenta na nomenclatura estatística oficial das Contas Nacionais. É visível a tendência de desaceleração do peso do setor florestal na economia portuguesa nos últimos anos, em particular a partir de 2008, ao nível da produção, VAB e emprego. É igualmente de relevar igualmente as discrepâncias existentes, nomeadamente entre a Indústria da Papel, Cartão e seus artigos e as restantes indústrias e o seu comportamento, por vezes dissonante, relativamente ao conjunto da Fileira Florestal. A produção da Indústria do Papel, Cartão e seus artigos, assume pela primeira vez, em 2009, a maior representatividade na fileira. Portugal é, em 2010, o terceiro maior produtor de pasta de papel da UE-27. Na UE-27, Portugal é o país em que o rácio do VAB face à área de floresta produtiva é mais elevado em 2009. Em 2009, Portugal é ainda o quinto país, de entre 15, com maior VAB da Fileira Florestal e sexto na Formação Bruta de Capital. De acordo com o Eurostat para 29 países, Portugal apresentou a maior taxa de investimento na Indústria do Papel e Produtos Derivados do Papel e a sétima maior na Indústria da Madeira. Composta essencialmente por pequenas empresas, com sistemas produtivos muito especializados, o total da fileira apresentou uma produtividade 11,6% inferior à média da Indústria Transformadora em 2009. Existem no entanto discrepâncias substanciais; a Indústria da Pasta, do Papel e do Cartão regista habitualmente valores de produtividade cerca de 2,5 vezes superior à da Indústria Transformadora e três vezes superior à da fileira. |
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