Os muito idosos do concelho de Coimbra: avaliação da funcionalidade na área de saúde física

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues,Rogério Manuel Clemente
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Azeredo,Zaida de Aguiar Sá, Mendes,Isabel Margarida Marques Monteiro Dias, Crespo,Sandrina Sofia da Silva, Silva,Cristiana Filipa Ribeiro da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-90252016000200008
Resumo: Contexto Concomitante com o processo de envelhecimento existe um declínio da saúde física dos indivíduos, por interação de inúmeros fatores, interferindo com as suas atividades de vida diária e qualidade de vida. Desta forma, é essencial promover uma avaliação multidimensional que permita identificar esses fatores e intervir precocemente. Objetivo Avaliar a capacidade funcional na área de saúde física da população com idade ≥ 75 anos do concelho de Coimbra. Método Estudo quantitativo, descritivo e correlacional, com amostra probabilística (estratificada por sexo, idade e área de residência), constituída por 1.153 indivíduos. Foi utilizado o Questionário de Avaliação Funcional Multidimensional para Idosos. A avaliação da área de saúde física comporta o número de consultas médicas, a prescrição de medicamentos, as patologias referidas e sua interferência nas atividades, a autoperceção da visão e audição, o consumo de álcool, a prática de atividade física e a autoavaliação da saúde física. Resultados Relativamente às consultas médicas, 89,5% dos participantes (90,0% dos homens e 89,2% das mulheres) referiram ter tido pelo menos uma consulta, num período de 6 meses. A hipertensão arterial foi a patologia mais referida (51,6%), seguida da artrite ou reumatismo (49,5%). Quanto à visão e audição, 24,8 e 26,8%, respetivamente, responderam que estava mal. As mulheres e os participantes ≥ 85 anos são os que avaliam a sua saúde física mais negativamente. Conclusão O conhecimento da capacidade funcional produzido nesta área de estudo, conjugado com a rede de cuidados de saúde primários, pode ser útil no rastreio, no encaminhamento e na resolução de situações de incapacidade.
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