Donativos: Possibilidades e limitações na gestão das organizações sociais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/1936 |
Resumo: | Com uma visibilidade crescente e um aumento do âmbito da sua acção, as organizações da Economia Social deparam-se, frequentemente, com limitações na capacidade de actuação devido à estrutura do seu financiamento. Muitas organizações são basicamente financiadas através de donativos que, pela sua natureza incerta, pode ter forte impacto nas práticas de gestão. O objectivo deste estudo é analisar o impacto do financiamento através de donativos nas práticas de gestão, nos custos que suportam e nas competências necessárias. Para o efeito, procedeu-se a um estudo de várias organizações sociais, e concluiu-se que a irregularidade é o factor principal que limita e influencia as práticas de gestão, nomeadamente a possibilidade de fazer planeamento de longo prazo, elaborar orçamentos anuais ou mesmo executar os projectos em curso. Para além das competências gerais em gestão, estas organizações precisam de competências específicas para tarefas de angariação de fundos e gestão das relações com os doadores, e inclui também o domínio de uma vasta rede de relações pessoais, bem como gestão de imagem e de reputação organizacional. Estas competências são reconhecidas como importantes mas nem todas as organizações estudadas têm recursos humanos que as possuem. |
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Com uma visibilidade crescente e um aumento do âmbito da sua acção, as organizações da Economia Social deparam-se, frequentemente, com limitações na capacidade de actuação devido à estrutura do seu financiamento. Muitas organizações são basicamente financiadas através de donativos que, pela sua natureza incerta, pode ter forte impacto nas práticas de gestão. O objectivo deste estudo é analisar o impacto do financiamento através de donativos nas práticas de gestão, nos custos que suportam e nas competências necessárias. Para o efeito, procedeu-se a um estudo de várias organizações sociais, e concluiu-se que a irregularidade é o factor principal que limita e influencia as práticas de gestão, nomeadamente a possibilidade de fazer planeamento de longo prazo, elaborar orçamentos anuais ou mesmo executar os projectos em curso. Para além das competências gerais em gestão, estas organizações precisam de competências específicas para tarefas de angariação de fundos e gestão das relações com os doadores, e inclui também o domínio de uma vasta rede de relações pessoais, bem como gestão de imagem e de reputação organizacional. Estas competências são reconhecidas como importantes mas nem todas as organizações estudadas têm recursos humanos que as possuem. |
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