Desenvolvimento de Revestimentos de Vidro Bioativo por CoBlast™

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ramos, Diogo Jorge Martins
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/87929
Resumo: Os vidros bioativos estudados até aos dias de hoje apresentam excelentes resulta-dos em termos de biocompatibilidade, bioatividade, osteocondutividade e na sua capa-cidade osteogénica. Dos vidros bioativos estudados, salienta-se o 45S5 ou Bioglass® produzido através do processo de fusão. Este trabalho pretende reproduzir o 45S5 atra-vés de um método de processamento alternativo – sol-gel – que é mais simples, não en-volve altas temperaturas (mais económico) e produz pós de reduzidas dimensões, au-mentando a área superficial e consequentemente a bioatividade. Os pós produzidos por sol-gel foram analisados através de FTIR e DRX para es-tudo da composição química e cristalográfica respetivamente e ensaios de citotoxicida-de para avaliação da biocompatibilidade. Os resultados foram positivos podendo o ma-terial ser usado como revestimento. O CoBlast™ foi a técnica de revestimento utilizada com o objetivo de analisar se se trata de um processo mais eficaz (tecnológica e econo-micamente) do que o processo térmico de spray (na variante de spray por plasma). Fo-ram revestidas placas de Ti-6Al-4V com 3 misturas diferentes. Uma com HAp para efeitos de controlo, outras com 20% de vidro bioativo e 80% de HAp (mistura A) e ou-tra com 35% de vidro bioativo e 65% de HAp (mistura B), percentagens essas em vo-lume. Para o revestimento foi ainda usado pó abrasivo de alumina na proporção de 50/50 v/v (mistura/abrasivo). Os revestimentos foram analisados em SEM e EDS para estudo da morfologia, rugosidade e composição do revestimento e através de ensaios de adesão celular para estudo da bioatividade. Ficou demonstrado que os revestimentos foram bem efetuados, apresentando-se superfícies homogéneas, contínuas, sem falhas e fraturas. Através ensaios de adesão e proliferação celular, ficou provado que o as amos-tras com vidro bioativo apresentam melhores taxas de adesão, com 17% para a mistura A e 22% para a mistura B de mais células quando comparado com a placa sem revesti-mento. A proliferação celular demonstra que há um crescimento das células ao longo dos dias, mais propriamente de 203% para a mistura A e 149% para a B.
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