Hábitos de automedicação e compra dos medicamentos não sujeitos a receita médica em Portugal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/5040 |
Resumo: | Este trabalho encontra-se dividido em duas Partes. A primeira parte é referente ao trabalho de investigação que avalia os hábitos de automedicação e a compra de Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica em Portugal, da segunda, consta o relatório de estágio realizado em Farmácia Comunitária. Ao longo da primeira parte do trabalho, importou definir os conceitos relacionados com a sua temática, conhecer a legislação subjacente, com 10 anos, e, face a todos estes aspetos, formular questões, que levassem a conclusões significativas. O principal objetivo do trabalho foi averiguar os hábitos de consumo de Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica, assim como o local que maioritariamente é frequentado para esse fim. Destacam-se as noções de “mau uso” e “abuso”, como conceitos pilares, definidos ao longo do trabalho, como noções negligentes, a maior parte das vezes, por parte do utente, devido ao local escolhido para a aquisição, como a Parafarmácia, que será selecionada, pela sua proximidade e por vantagens relacionadas com os preços praticados. A falta de preparação científica do atendedor pode também considerar-se um fator negativo. As “doenças menores” não são também de descurar, porque levam o utente à automedicação, que pode trazer, também, consequências adversas. Para avaliação destes fatores, foram inquiridos 229 indivíduos, no período de 29/08/2015 a 16/09/2015, cujos dados foram tratados pelo Software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) – versão 21.0. Os participantes têm idades compreendias entre os 18 e os 77 anos. Destes 229 indivíduos, 66% recorre a práticas de automedicação e mais de 60% afirma que todos os Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica que administra são necessários para o seu bem-estar. Relativamente aos locais, existem fatores como a localização das Parafarmácias e a sua facilidade de acesso, que contribuem para que sejam frequentadas, contrapondo-se com o caso das Farmácias Comunitárias, onde a qualidade do aconselhamento e a confiança nos profissionais que nela operam se sobrepõem como fatores condicionantes da sua preferência. Quanto à segunda parte, esta diz respeito ao estágio curricular realizado em Farmácia Comunitária. Este local é tido como o último espaço especializado na saúde, com o qual os utentes contactam antes de administrar medicamentos, assim sendo, representa uma parte de enorme relevância para o fluxo correto da ação do Sistema Nacional de Saúde. Neste capítulo estão referidas todas as atividades realizadas na Farmácia Comunitária, sempre acompanhadas e fundamentadas de toda a documentação que as sustenta. |
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Hábitos de automedicação e compra dos medicamentos não sujeitos a receita médica em PortugalExperiência profissionalizante na vertente de farmácia comunitária, e investigaçãoAbusoAutomedicaçãoDoenças MenoresFarmácia ComunitáriaLocal de PreferênciaMau UsoMnsrm (Medicamentos Não Sujeitos A Receita Médica)ParafarmáciaDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde::Ciências FarmacêuticasEste trabalho encontra-se dividido em duas Partes. A primeira parte é referente ao trabalho de investigação que avalia os hábitos de automedicação e a compra de Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica em Portugal, da segunda, consta o relatório de estágio realizado em Farmácia Comunitária. Ao longo da primeira parte do trabalho, importou definir os conceitos relacionados com a sua temática, conhecer a legislação subjacente, com 10 anos, e, face a todos estes aspetos, formular questões, que levassem a conclusões significativas. O principal objetivo do trabalho foi averiguar os hábitos de consumo de Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica, assim como o local que maioritariamente é frequentado para esse fim. Destacam-se as noções de “mau uso” e “abuso”, como conceitos pilares, definidos ao longo do trabalho, como noções negligentes, a maior parte das vezes, por parte do utente, devido ao local escolhido para a aquisição, como a Parafarmácia, que será selecionada, pela sua proximidade e por vantagens relacionadas com os preços praticados. A falta de preparação científica do atendedor pode também considerar-se um fator negativo. As “doenças menores” não são também de descurar, porque levam o utente à automedicação, que pode trazer, também, consequências adversas. Para avaliação destes fatores, foram inquiridos 229 indivíduos, no período de 29/08/2015 a 16/09/2015, cujos dados foram tratados pelo Software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) – versão 21.0. Os participantes têm idades compreendias entre os 18 e os 77 anos. Destes 229 indivíduos, 66% recorre a práticas de automedicação e mais de 60% afirma que todos os Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica que administra são necessários para o seu bem-estar. Relativamente aos locais, existem fatores como a localização das Parafarmácias e a sua facilidade de acesso, que contribuem para que sejam frequentadas, contrapondo-se com o caso das Farmácias Comunitárias, onde a qualidade do aconselhamento e a confiança nos profissionais que nela operam se sobrepõem como fatores condicionantes da sua preferência. Quanto à segunda parte, esta diz respeito ao estágio curricular realizado em Farmácia Comunitária. Este local é tido como o último espaço especializado na saúde, com o qual os utentes contactam antes de administrar medicamentos, assim sendo, representa uma parte de enorme relevância para o fluxo correto da ação do Sistema Nacional de Saúde. Neste capítulo estão referidas todas as atividades realizadas na Farmácia Comunitária, sempre acompanhadas e fundamentadas de toda a documentação que as sustenta.This work is divided into two topics: The first one refers to the investigation work that evaluates auto medication habits and the purchasing of non prescripted medicinal drugs in Portugal, and the second one comprises the report on the internship undertaken in the community pharmacy. Throughout the first part of the work, it was important to define the concepts related with the thematic, getting to know the underlying legislation, 10 years old, and regarding all this aspects, develop questions that could lead to significant conclusions. The main aim of this work was to investigate the consumption habits of non prescripted medicinal drugs, such as the main location sought out for this purpose. The notions of “misusage” and “over usage” step out as key factors defined throughout the work, as neglected notions, most of the times by the consumer, due to the location chosen for the acquisition, like the mall pharmacy, owing to its proximity and the advantages of the prices practiced by this facilities. The lack of scientific preparation of the staff may also be considered a negative aspect. The “lesser diseases” are also not to be overlooked, because they lead the consumer into auto medication, which can also bring undesirable consequences. In order to evaluate these factors, 229 individuals were inquired, from 29/08/2015 until 16/09/2015, whose data was treated via the Statistical Package for the Social Sciences software (SPSS) – version 21.0. The participants had ages comprised between 18 and 77 years old. Out of these 229 individuals, 66% of them resort to auto medication practices, and over 60% claim that all of the non prescripted medicinal drugs taken are necessary for their well-being. Regarding the locations, factors such as the location of the mall pharmacy and its ease of access contribute to its appeal, opposing the situation of the community pharmacies, where their quality advice and trustworthiness of their professionals arise as key factors for their preference. As of the second part of this work, it focuses on the curricular internship undertaken in a community pharmacy. This facility is perceived as the last health specialized locale with which patients contact before using medicinal drugs, thus playing a fundamental role in the adequate action of the National Health Service. In this chapter, all the activities performed in the community pharmacy will be pointed out, being simultaneously substantiated with all of the documentation that supports them.Alves, Helena Maria BaptistauBibliorumEspírito Santo, Alexandre Augusto Palha Ruivo do Espírito2018-07-13T16:10:40Z2015-10-222015-10-22015-10-22T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/5040TID:201637146porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:42:33Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/5040Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:46:02.308767Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Este trabalho encontra-se dividido em duas Partes. A primeira parte é referente ao trabalho de investigação que avalia os hábitos de automedicação e a compra de Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica em Portugal, da segunda, consta o relatório de estágio realizado em Farmácia Comunitária. Ao longo da primeira parte do trabalho, importou definir os conceitos relacionados com a sua temática, conhecer a legislação subjacente, com 10 anos, e, face a todos estes aspetos, formular questões, que levassem a conclusões significativas. O principal objetivo do trabalho foi averiguar os hábitos de consumo de Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica, assim como o local que maioritariamente é frequentado para esse fim. Destacam-se as noções de “mau uso” e “abuso”, como conceitos pilares, definidos ao longo do trabalho, como noções negligentes, a maior parte das vezes, por parte do utente, devido ao local escolhido para a aquisição, como a Parafarmácia, que será selecionada, pela sua proximidade e por vantagens relacionadas com os preços praticados. A falta de preparação científica do atendedor pode também considerar-se um fator negativo. As “doenças menores” não são também de descurar, porque levam o utente à automedicação, que pode trazer, também, consequências adversas. Para avaliação destes fatores, foram inquiridos 229 indivíduos, no período de 29/08/2015 a 16/09/2015, cujos dados foram tratados pelo Software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) – versão 21.0. Os participantes têm idades compreendias entre os 18 e os 77 anos. Destes 229 indivíduos, 66% recorre a práticas de automedicação e mais de 60% afirma que todos os Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica que administra são necessários para o seu bem-estar. Relativamente aos locais, existem fatores como a localização das Parafarmácias e a sua facilidade de acesso, que contribuem para que sejam frequentadas, contrapondo-se com o caso das Farmácias Comunitárias, onde a qualidade do aconselhamento e a confiança nos profissionais que nela operam se sobrepõem como fatores condicionantes da sua preferência. Quanto à segunda parte, esta diz respeito ao estágio curricular realizado em Farmácia Comunitária. Este local é tido como o último espaço especializado na saúde, com o qual os utentes contactam antes de administrar medicamentos, assim sendo, representa uma parte de enorme relevância para o fluxo correto da ação do Sistema Nacional de Saúde. Neste capítulo estão referidas todas as atividades realizadas na Farmácia Comunitária, sempre acompanhadas e fundamentadas de toda a documentação que as sustenta. |
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