Esplenomegália em Pediatria e a sua interação com a Cirurgia - a propósito de um caso clínico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fustiga, João Manuel Ferreira
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/90042
Resumo: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
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spelling Esplenomegália em Pediatria e a sua interação com a Cirurgia - a propósito de um caso clínicoSplenomegaly in Pediatrics and its interaction with surgery - a case reportesplenomegáliainfeções por Vírus Epstein-Barrrutura esplénicapediatriasplenomegalyEpstein-Barr Virus infectionssplenic rupturepaediatricsTrabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de MedicinaIntrodução: A esplenomegália predispõe à rutura esplénica espontânea ou traumática. As principais etiologias de rutura espontânea são causas infeciosas, hematológicas e neoplásicas. Caso-clínico: Adolescente de 17 anos com dor no hipocôndrio esquerdo após traumatismo da grelha costal durante a prática de futebol. Apresentava-se hemodinamicamente estável. Os exames imagiológicos mostraram hepato-esplenomegália, hematoma subcapsular e laceração esplénica de grande dimensão, com hemoperitoneu, sem hemorragia ativa, sendo a lesão classificada em grau III na escala de lesões esplénicas da American Association for Surgery for Trauma, com risco moderado segundo a World Society of Emergency Surgery. Foi decidido realizar uma abordagem convervadora (AC), com boa evolução clínica. A carga viral positiva para vírus Epstein-Barr (EBV) confirmou infeção aguda. Após seis meses de seguimento, sempre assintomático, apresentava IgM positiva para EBV (com diminuição progressiva) e carga viral negativa. Discussão: Apesar da imagiologia permitir a identificação e caraterização de lesões esplénicas, o estado hemodinâmico é crucial para a orientação terapêutica, que varia entre AC, angioembolização ou laparotomia. A persistência de IgM positiva para EBV pode ocorrer vários meses após a infeção aguda. Conclusão: A AC decorreu sem intercorrências, com evolução favorável. A investigação serológica permitiu o diagnóstico de infeção aguda por EBV com seroconversão lenta .Introduction: Splenomegaly predisposes to spontaneous or traumatic spleen rupture. The main aetiologies of spontaneous rupture are infection, and haematologic or oncologic diseases. Case-report: Seventeen-year-old adolescent with left upper quadrant abdominal pain after chest wall injury during a football game. He was haemodynamically stable. Imagiologic exams showed hepatosplenomegaly, severe laceration and subcapsular spleen haematoma, with hemoperitoneum, without active bleeding, and the lesion was classified as grade III by the American Association for Surgery for Trauma spleen trauma classification, with moderate risk according to the World Society of Emergency Surgery. Non-operative management (NOM) was the treatment of choice, with a good outcome. Positive Epstein-Barr virus (EBV) viral load confirmed acute infection. After six months of follow-up, always asymptomatic, he had positive (but reducing) IgM for EBV and negative viral load. Discussion: Even though imaging allows the identification and characterisation of splenic lesions, haemodynamic status is crucial to establish the best therapeutic choice between NOM, angioembolisation or laparotomy. The persistence of positive IgM for EBV may occur several months after an acute infection. Conclusion: NOM occurred without complications, with a good outcome. Serological investigation helped to diagnose an EBV acute infection with slow seroconversion .2019-05-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/90042http://hdl.handle.net/10316/90042TID:202478556porFustiga, João Manuel Ferreirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-05-25T04:13:57Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/90042Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:10:15.499151Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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