Turismo, património e sustentabilidade: modelo de gestão para sítios arqueológicos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/8949 |
Resumo: | Na sua grande maioria os sítios arqueológicos não têm, para o turista comum, o mesmo valor estético de outras atracções culturais, nem tem o visitante, em muitos casos, a imediata percepção do valor cultural e monumental do lugar. Partindo deste pressuposto, a gestão estratégica e o planeamento do processo de desenvolvimento turístico destas áreas apresenta pelos Heritage Managers um grande número de dificuldades acrescidas, sobretudo no que diz respeito à promoção, apresentação e interpretação do património e, ainda, à utilização do mesmo como instrumento de desenvolvimento sustentável a nível local. O presente estudo propõe a elaboração de um modelo, embora flexível, de gestão e desenvolvimento de sítios arqueológicos ligada ao turismo. Tal modelo assenta numa investigação que se articula na análise das últimas tendências de gestão integrada do território e nos princípios de sustentabilidade, na análise de best practices nacionais e estrangeiras, mas também no estudo do caso, representativo para Portugal, das ruínas de Conimbriga. A análise aprofundada das modalidades e qualidade de gestão permitiu salientar e motivar as falhas encontradas e, consequentemente, fornecer uma série de sugestões e elaborar um modelo para a melhoria dos processos de gestão e desenvolvimento desta área, em particular, e, por extensão, das áreas arqueológicas em geral, sobretudo no que diz respeito à implementação de princípios de sustentabilidade e às formas de apresentação do património arqueológico aos visitantes. Através deste trabalho, queremos afirmar e demonstrar que é possível dar à arqueologia um papel mais importante e dinâmico no processo de desenvolvimento sustentável a nível local, sobretudo através da sua “aliança” com o turismo. |
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Na sua grande maioria os sítios arqueológicos não têm, para o turista comum, o mesmo valor estético de outras atracções culturais, nem tem o visitante, em muitos casos, a imediata percepção do valor cultural e monumental do lugar. Partindo deste pressuposto, a gestão estratégica e o planeamento do processo de desenvolvimento turístico destas áreas apresenta pelos Heritage Managers um grande número de dificuldades acrescidas, sobretudo no que diz respeito à promoção, apresentação e interpretação do património e, ainda, à utilização do mesmo como instrumento de desenvolvimento sustentável a nível local. O presente estudo propõe a elaboração de um modelo, embora flexível, de gestão e desenvolvimento de sítios arqueológicos ligada ao turismo. Tal modelo assenta numa investigação que se articula na análise das últimas tendências de gestão integrada do território e nos princípios de sustentabilidade, na análise de best practices nacionais e estrangeiras, mas também no estudo do caso, representativo para Portugal, das ruínas de Conimbriga. A análise aprofundada das modalidades e qualidade de gestão permitiu salientar e motivar as falhas encontradas e, consequentemente, fornecer uma série de sugestões e elaborar um modelo para a melhoria dos processos de gestão e desenvolvimento desta área, em particular, e, por extensão, das áreas arqueológicas em geral, sobretudo no que diz respeito à implementação de princípios de sustentabilidade e às formas de apresentação do património arqueológico aos visitantes. Através deste trabalho, queremos afirmar e demonstrar que é possível dar à arqueologia um papel mais importante e dinâmico no processo de desenvolvimento sustentável a nível local, sobretudo através da sua “aliança” com o turismo. |
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