Células Estaminais na Regeneração Óssea Maxilar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Melo, Inês Filipa Violas de
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11816/3391
Resumo: O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão de literatura integrativa sobre a eficácia das células estaminais na regeneração óssea maxilar e se a sua utilização apresenta vantagens em relação a outros métodos de regeneração. Uma pesquisa foi realizada na base de dados PubMed usando a combinação dos termos científicos: stem cells, bone regeneration, maxillary bone defects, tissue engineering e scaffold. A pesquisa identificou 171 artigos, dos quais 18 foram considerados relevantes para este estudo. Estes artigos forneceram dados importantes sobre a regeneração óssea maxilar, os tipos de células estaminais usadas, o seu manuseamento e se a sua utilização foi vantajosa. As células estaminais mesenquimais mais usadas foram as BMSC provenientes da crista ilíaca, obtidas maioritariamente por aspiração seguida de centrifugação e a maior parte dos artigos referia uma comparação com um grupo controlo. Na reparação de defeitos ósseos alveolares e periodontais, o volume e a densidade de osso formado estavam aumentados no grupo teste, bem como a sua formação foi mais rápida e a qualidade do osso era melhor. Na regeneração óssea com elevação do seio maxilar, o mesmo se verificou. Podemos concluir que o uso de células estaminais tem vantagens em relação ao uso de material de enxerto isolado. Ainda assim, com a falta de protocolos das técnicas de engenharia tecidular não podemos concluir que esta técnica deva ser usada em vez de outras técnicas de regeneração óssea maxilar.
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