Lúpus eritematoso sistémico e gravidez: implicações terapêuticas
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-34132014000100004 |
Resumo: | O Lúpus Eritematoso Sistémico (LES) é uma doença autoimune multissistémica que atinge predominantemente mulheres em idade reprodutiva. Para uma gravidez bem-sucedida, a conceção deve ocorrer, idealmente, num período de remissão da doença, sob um planeamento adequado e monitorização apertada por parte de uma equipa multidisciplinar. Um dos pontos críticos no tratamento de grávidas com LES é a escolha adequada de fármacos que controlem convenientemente a doença materna sem prejudicar a gestação. Os fármacos mais utilizados no LES durante a gravidez são os corticosteroides, os anti-inflamatórios não esteroides e a hidroxicloroquina. Imunomoduladores como a azatioprina, a ciclosporina e o tacrolimus também podem ser usados, bem como a imunoglobulina intravenosa. Fármacos potencialmente teratogénicos estão contraindicados, incluindo a ciclofosfamida, o metotrexato e o micofenolato mofetil. O presente trabalho pretende rever as principais recomendações terapêuticas no LES durante a gravidez e a amamentação. |
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