A modelação do actor securitário europeu
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/3346 |
Resumo: | A Política Comum de Segurança e Defesa conheceu entre 1998 e 2012 um desenvolvimento significativo, mais veloz do que seria expectável, quer institucional, quer ao nível de capacidades de atuação em diversos teatros de operações. A possibilidade de gestão de crises no sistema internacional e de intervenção em conflitos, incluindo o uso da força, distingue a PCSD de outras políticas da UE, e permite a definição da UE enquanto ator internacional sui generis no campo da política externa e de segurança e defesa. Mas que tipo de ator representa a UE no sistema internacional? De que forma este ator foi moldado pela PCSD nos últimos anos? Tratando-se a UE de um ator ímpar nas relações internacionais, não se prefigurando como um Estado, ou uma organização internacional clássica, os modelos e as construções teóricas quer da área das Relações Internacionais, quer das teorias de integração revelam-se incapazes de, isoladamente, explicar o fenómeno da integração para a esfera da high politics, tradicionalmente da responsabilidade dos Estados-membros, bem como o modelo de actorness que a UE construiu. |
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A Política Comum de Segurança e Defesa conheceu entre 1998 e 2012 um desenvolvimento significativo, mais veloz do que seria expectável, quer institucional, quer ao nível de capacidades de atuação em diversos teatros de operações. A possibilidade de gestão de crises no sistema internacional e de intervenção em conflitos, incluindo o uso da força, distingue a PCSD de outras políticas da UE, e permite a definição da UE enquanto ator internacional sui generis no campo da política externa e de segurança e defesa. Mas que tipo de ator representa a UE no sistema internacional? De que forma este ator foi moldado pela PCSD nos últimos anos? Tratando-se a UE de um ator ímpar nas relações internacionais, não se prefigurando como um Estado, ou uma organização internacional clássica, os modelos e as construções teóricas quer da área das Relações Internacionais, quer das teorias de integração revelam-se incapazes de, isoladamente, explicar o fenómeno da integração para a esfera da high politics, tradicionalmente da responsabilidade dos Estados-membros, bem como o modelo de actorness que a UE construiu. |
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