Canábis medicinal : legislação e comercialização em Portugal : principais oportunidades e ameaças
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/12868 |
Resumo: | Ainda que atualmente seja utilizada principalmente como uma das drogas ilícitas de lazer mais prevalentes, a canábis (Cannabis sativa) tem sido estudada há milhares de anos pelas suas propriedades terapêuticas e largamente investigada ao nível do isolamento dos seus constituintes ativos, especialmente, do tetrahidrocanabinol (THC) e do canabidiol (CBD). Em Portugal, a Cannabis sativa, é legal, para fins medicinais, desde junho de 2018. Dado o panorama social do país, que se reflete numa crescente tendência para a comercialização destes produtos, em torno desta recente publicação, que regulamenta a utilização de canábis para fins medicinais, pretendeu-se, com este trabalho, através da realização de um inquérito, on line, perceber quais as perceções acerca deste tema dos profissionais de saúde, mais especificamente, dos que trabalham na farmácia comunitária. Como resultados verificou-se que os inquiridos têm conhecimento da distinção entre o THC e o CBD e da lei 33/2018, e relataram que existe ainda que uma baixa prescrição médica em relação ao fármaco Sativex®. Os farmacêuticos e os restantes profissionais de saúde ligados às farmácias comunitárias ainda não se sentem totalmente preparados para dispensar medicamentos, preparações e substâncias à base da planta da canábis para fins medicinais, uma das principais ameaças, segundo os resultados do inquérito, é o preconceito do tema e a pouca divulgação, revelando a necessidade de se desenvolverem metodologias para a disseminação (e.g., apostar numa melhor/mais formação por parte das industrias, criação de Webinares) de conhecimentos técnicos e científicos, nesta área, em profissionais de farmácia. |
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Canábis medicinal : legislação e comercialização em Portugal : principais oportunidades e ameaçasMESTRADO INTEGRADO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICASCIÊNCIAS FARMACÊUTICASCANÁBISLEGISLAÇÃOCOMERCIALIZAÇÃOPHARMACEUTICAL SCIENCESCANNABISLEGISLATIONCOMMERCIALISATIONAinda que atualmente seja utilizada principalmente como uma das drogas ilícitas de lazer mais prevalentes, a canábis (Cannabis sativa) tem sido estudada há milhares de anos pelas suas propriedades terapêuticas e largamente investigada ao nível do isolamento dos seus constituintes ativos, especialmente, do tetrahidrocanabinol (THC) e do canabidiol (CBD). Em Portugal, a Cannabis sativa, é legal, para fins medicinais, desde junho de 2018. Dado o panorama social do país, que se reflete numa crescente tendência para a comercialização destes produtos, em torno desta recente publicação, que regulamenta a utilização de canábis para fins medicinais, pretendeu-se, com este trabalho, através da realização de um inquérito, on line, perceber quais as perceções acerca deste tema dos profissionais de saúde, mais especificamente, dos que trabalham na farmácia comunitária. Como resultados verificou-se que os inquiridos têm conhecimento da distinção entre o THC e o CBD e da lei 33/2018, e relataram que existe ainda que uma baixa prescrição médica em relação ao fármaco Sativex®. Os farmacêuticos e os restantes profissionais de saúde ligados às farmácias comunitárias ainda não se sentem totalmente preparados para dispensar medicamentos, preparações e substâncias à base da planta da canábis para fins medicinais, uma das principais ameaças, segundo os resultados do inquérito, é o preconceito do tema e a pouca divulgação, revelando a necessidade de se desenvolverem metodologias para a disseminação (e.g., apostar numa melhor/mais formação por parte das industrias, criação de Webinares) de conhecimentos técnicos e científicos, nesta área, em profissionais de farmácia.Although currently used primarily as one of the most prevalent illicit recreational drugs, cannabis (Cannabis sativa) has been studied for thousands of years for its therapeutic properties and extensively researched in terms of the isolation of its active constituents, especially tetrahydrocannabinol (THC) and cannabidiol (CBD). In Portugal, Cannabis sativa has been legal for medicinal purposes since June 2018. Given the social panorama of the country, which is reflected in a growing trend towards the commercialization of these products, around this recent publication, which regulates the use of cannabis for medicinal purposes, this study aimed to understand, through an online survey, which are the perceptions of health professionals, more specifically in community pharmacy, about this topic. As result it was found that respondents are aware of the distinction between THC and CBD and the law 33/2018, there is still a low prescription by doctors concerning Sativex. Pharmacists and other health professionals linked to community pharmacies still do not feel fully prepared to dispense medicines, preparations, and substances based on the cannabis plant for medicinal purposes, one of the main threats, according to the survey results, is the prejudice of the subject and little dissemination, revealing the need to develop methodologies for the dissemination (e.g., betting on a better/more training by the industries, creation of Webinars) of technical and scientific knowledge in this area, in pharmacy professionals. Palavras-Chave: Canábis Medicinal; Legislação; Comercialização.2022-05-23T09:35:16Z2022-01-01T00:00:00Z2022info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/12868TID:203011678porCarvalho, Gonçalo Lopesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:09:24Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/12868Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:16:24.933110Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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