Violência familiar no comportamento de agressores escolares graves

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sousa, Joana Raquel Teixeira de
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/4624
Resumo: Algumas investigações têm vindo a demostrar uma maior probabilidade de jovens agressores terem no seu percurso desenvolvimental história de violência, nomeadamente violência familiar. Para melhor compreender as especificidades dos adolescentes agressores escolares, em particular em relação à exposição à violência doméstica, foi estudada uma amostra total de 168 rapazes agressores, entre os 15 e os 18 anos de idade. De modo a proceder às análises comparativas, a amostra foi depois dividida entre agressores escolares graves (n= 42) e outros agressores (n= 126). A amostra foi recolhida em cinco Centros Educativos sob tutela da Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (Ministério da Justiça), tendo todos os jovens da amostra cometido atos tipificados como crimes, sendo estes de tal modo graves que implicaram a sua institucionalização. Os resultados estatisticamente significativos que se obtiveram revelaram que, comparativamente ao outro grupo agressor, a maioria dos jovens agressores escolares graves foi alvo de maior exposição a violência no seu contexto familiar, podendo esta variável ser, assim, um fator de risco para a ocorrência destes comportamentos agressivos em contexto escolar. Entendemos que estes dados reforçam a importância da intervenção no âmbito violência doméstica, tanto em programas de intervenção parental como de intervenção psicoterapêutica, de modo a prevenir comportamentos agressivos no espaço escolar.
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