A transplantação renal, o pós-transplante imediato
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/27553 |
Resumo: | Trabalho final do 6º ano médico com vista à atribuição do Grau de mestre no âmbito do ciclo de estudos de mestrado integrado em medicina da Faculdade de Medicina de Coimbra. |
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A transplantação renal, o pós-transplante imediatoTransplantação do rimPeríodo pós-operatórioTrabalho final do 6º ano médico com vista à atribuição do Grau de mestre no âmbito do ciclo de estudos de mestrado integrado em medicina da Faculdade de Medicina de Coimbra.A transplantação renal constitui o melhor tratamento substitutivo da função renal, permitindo uma melhor qualidade de vida aos pacientes. Todavia, e apesar dos inegáveis benefícios, apresenta complicações. As complicações são decorrentes da complexidade da cirurgia, das comorbilidades do paciente, da imunossupressão e das diferentes exposições epidemiológicas entre dador e receptor. No período imediato após o transplante podem ocorrer complicações cirúrgicas, mais precoces, e médicas, mais tardias. As complicações cirúrgicas, neste período, apresentam uma incidência baixa, ainda que a anastomose urinária constitua ainda um problema importante. A melhoria na técnica cirúrgica, assim como a melhoria na eficácia dos esquemas imunossupressores, constituem os principais motivos para a diminuição das complicações cirúrgicas. O conceito chave da imunossupressão moderna tem por objectivos aumentar a sobrevivência do enxerto a curto prazo, minimizando os efeitos secundários, e o aumento da sobrevivência do doente a longo prazo com indução de tolerância do receptor ao enxerto. Não obstante os grandes avanços nesta área, continua por descobrir a terapêutica imunossupressora ideal. O atraso da função do enxerto constitui um problema importante no período imediato ao transplante e condiciona pior prognóstico a longo prazo na função e na sobrevivência do enxerto. A incidência de rejeição aguda diminuiu substancialmente nas últimas duas décadas, sobretudo desde a introdução da ciclosporina. A biópsia continua a ser necessária para o diagnóstico e para orientar a terapêutica, embora estejam em investigação vários marcadores de rejeição não invasivos. A rejeição aguda deve ser diferenciada da toxicidade dos inibidores da calcineurina, das infecções e das complicações cirúrgicas mais tardias. Dois terços da mortalidade do primeiro ano pós-transplante decorrem nos três primeiros meses. É sobretudo causada por infecções e doenças cardiovasculares. As doenças infecciosas para além de poderem causar a morte do receptor, aumentam a susceptibilidade para a perda do enxerto. Assim, é muito importante efectuar, desde logo, uma avaliação cuidadosa, tanto do dador como do receptor no sentido de as prevenir no pós-transplante imediato. As infecções bacterianas obrigam a metodologias cuidadosas no diagnóstico e tratamento das infecções estabelecidas, de forma a evitar o surgimentos de resistências e supra-infecções. As mesmas constituem a causa principal de infecção no primeiro mês, seguidas infecções viricas e fúngicas, em especial as infecções urinárias e as infecções respiratórias. Após este período, as infecções viricas constituem a principal causa de infecção, devendo ser atribuída particular atenção à infecção por citomegalovírus.Renal transplantation is the best substitutive treatment for Kidney function, improving the patient’s quality of life. However, and despite the undeniable benefits, it has complications. The surgical complications occur because of the complexity of the surgery, of the patient’s health status, of the immunosuppression and of the different epidemiological exposures between the donor and recipient. In the immediate post-transplant period there can be surgical complications, sooner, and medical complications, later. In this period, surgical complications have a low incidence, nevertheless, the urinary anastomosis is still an important problem. The improvement in the surgical technique and also the immunosuppressive therapy are the most important causes of the decrease of surgical complications. The key concept of modern immunosuppression holds goals like enhancing short term graft survival, minimizing adverse effects, and increasing long term survival of the patient inducing graft tolerance. In spite of the great advancement in this area, there is not still an ideal immunosuppressive therapy. The delayed graft function is an important problem in the immediate post-transplant period and condicionates worst outcome to long term function and graft survival. The incidence of acute rejection became smaller mainly in the last two decades, after the introduction of ciclosporine. The biopsy is still necessary to diagnose and direct therapy, although there are several non invasive rejection markers in study. The acute rejection should be differentiated from calcinerin inhibitors toxicity, infections and later surgical complications. Two thirds of the mortality in the first year after transplantation occurr in the first three months. This mortality is caused mainly by infections and cardiovascular diseases. The infectious diseases can cause the recipient’s death and increase the graft’s lost susceptibility. In this manner it is important to carefully evaluate the donor and recipient, in the attempt to prevent them. Bacterial infections demand carefully methods to diagnose and treat establish infections, without causing bacterial resistance and supra-infections. They constitute the main cause of infection in the first month, followed by viral and fungal infections. We should have special attention to urinary and respiratory infections. After this period, viral infections are the main cause of infection, special attention to cytomegalovirus infection.2009info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/27553http://hdl.handle.net/10316/27553porCosta, Yessica Ruth Fontes dainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:47Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/27553Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:44:43.225447Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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