Impacto da consulta remota de cardioversores desfibriladores implantáveis: estudo de caso do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho EPE
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.22/11028 |
Resumo: | Introdução: A consulta remota de dispositivos cardíacos implantáveis revela-se atualmente uma opção promissora de follow-up dos pacientes, com impacto nos custos e ganhos em saúde. Objetivo: Realizar uma análise comparativa dos custos e ganhos em saúde na consulta remota versus consulta presencial avaliando qual a modalidade mais eficiente, eficaz e segura bem como mais rentável para o prestador de cuidados. Metodologia: Analisaram-se retrospetivamente 157 pacientes selecionados aleatoriamente no período compreendido entre Janeiro de 2011 e Dezembro de 2013, agrupados de acordo com a modalidade de consulta: consulta presencial (CP) e consulta remota (CR). Compararam-se as seguintes variáveis: número de consultas efetuadas; número de consultas presenciais não programadas; incidência e tempo médio de deteção de eventos, número e períodos médios de reinternamento, número de idas ao serviço de urgência e custos financiados, com base na tabela dos Grupos de Diagnóstico Homogéneo. Os dados foram obtidos consultando os processos clínicos dos pacientes e registos financeiros hospitalares. Resultados: Dos 157 pacientes, 67 pertenciam ao grupo da CP (idade média±dp de 64,75±14,90, 67% indivíduos do género masculino) e 90 ao grupo da CR (idade média±dp de 59±14,40 com 87% indivíduos do género masculino). Dos resultados obtidos verificaram-se diferenças estatisticamente significativas nas variáveis: número de consultas efetivadas (p<0,001), número de consultas presenciais não programadas (p<0,001), tempo médio de deteção de eventos (p=0,002) bem como no custo médio de consulta (p<0,001), onde se verificou que a CR permitia realizar um maior número de consultas, diminuindo o número de consultas não programadas e o tempo médio de deteção de eventos a um custo médio por consulta inferior. Não se verificaram diferenças estatisticamente significativas nas restantes variáveis analisadas. Conclusão: A consulta remota revelou-se uma opção tecnicamente eficaz, segura e eficiente, bem como rentável para o prestador de cuidados, sem compromisso da condição clínica dos pacientes. |
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