Controlo químico de Striga asiatica por recurso a sementes revestidas de milhos resistentes ao imazapir

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dovala,António Chicapa
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Monteiro,Ana
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-018X2013000400011
Resumo: A planta parasita Striga asiatica, conhecida por pequeno-feiticeiro, constitui um dos maiores problemas no rendimento e produção do milho, em Angola. A elevada persistência das sementes de S. asiatica no solo implica a utilização de estratégias de gestão que afetem quer a emergência quer a viabilidade do parasitismo. Este estudo teve por objetivos controlar a planta-parasita em campos infestados por recurso a milho de polinização livre e resistentes ao imazapir (IR) cujas cariopses foram revestidas com 30 g ha-1 do herbicida. Em 2009/10 e 2010/2011, foram instalados três ensaios, no Planalto Central de Angola, com variedades de milho IR e variedades autóctones, utilizando sementes com revestimento por herbicida (H30) e sem revestimento de herbicida (H0), sendo avaliados a emergência e ocrescimento de S. asiatica, e produtividade do milho. Comparativamente à testemunha, o revestimento das cariopses com imazapir evidenciou um controlo total da parasita. Observaram-se efeitos significativos (P < 0,05) na emergência de S. asiatica nos dois ensaios. Os resultados evidenciaram que o revestimento das cariopses por imazapir inibe (P < 0,001) a emergência da parasita para zero plantas por m-2, 12 semanas após a sementeira. Para além disso, observou-se que a utilização da imidazolinona inibiu a emergência de Striga sem prejuízo na produtividade do milho não resistente. O rendimento do milho, em média, duplicou. Todavia, a produção do milho variou significativamente com a variedade, mesmo na ausência da planta-parasita. As variedades de polinização livre de milho IR ZM521, ZM523 e ZM625, devido ao incremento na produtividade e às possibilidades de controlo da planta-parasita, poderão ser considerados para introdução na região.
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