Determinantes da remuneração variável nas empresas portuguesas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Duarte, C. M. C.
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Esperança, J. P., Curto, J. D.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://ciencia.iscte-iul.pt/id/ci-pub-23561
http://hdl.handle.net/10071/14322
Resumo: Este trabalho analisa os factores determinantes do pagamento de remuneração variável aos colaboradores das empresas portuguesas, através de uma amostra que se mostrou representativa da realidade empresarial portuguesa, relativa aos anos de 2002 e 2003, abrangendo cerca de 28.600 colaboradores. O estudo faz a distinção sob duas vertentes: a decisão de pagar ou não remuneração variável, e o montante da remuneração variável. O trabalho baseia-se na teoria da agência e na teoria do mercado interno de trabalho. Os resultados apurados confirmam que estas duas realidades se suportam em distintos modelos. As hipóteses em estudo são testadas recorrendo a diferentes modelos com variável dependente discreta ou, apesar de contínua, limitada no seu domínio, com vista a identificar o conjunto de características das empresas e dos colaboradores que explicam o montante e a probabilidade de auferir remuneração variável e quais os determinantes das diversas formas de remuneração e as possíveis interacções entre elas. Os resultados mostram que o potencial de promoção e carreira constitui uma alternativa à utilização de remuneração variável e que a remuneração variável é mais utilizada para os níveis hierárquicos mais elevados, na área comercial, em empresas de menor dimensão, em filiais de empresas estrangeiras (embora com montantes mais reduzidos) e para colaboradores com níveis de educação mais elevados. Os resultados relativos à rendibilidade revelam uma relação positiva com a probabilidade de existência de remuneração variável, mas apenas quando medida pela realidade contabilística. No entanto, os montantes de remuneração variável são mais elevados nas empresas com menor rendibilidade.
id RCAP_ed6d13e9f1b93652919ab4b0cb1c8c6f
oai_identifier_str oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/14322
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Determinantes da remuneração variável nas empresas portuguesasRemuneração variávelTeoria da agênciaMercado interno de trabalhoModelo TobitEste trabalho analisa os factores determinantes do pagamento de remuneração variável aos colaboradores das empresas portuguesas, através de uma amostra que se mostrou representativa da realidade empresarial portuguesa, relativa aos anos de 2002 e 2003, abrangendo cerca de 28.600 colaboradores. O estudo faz a distinção sob duas vertentes: a decisão de pagar ou não remuneração variável, e o montante da remuneração variável. O trabalho baseia-se na teoria da agência e na teoria do mercado interno de trabalho. Os resultados apurados confirmam que estas duas realidades se suportam em distintos modelos. As hipóteses em estudo são testadas recorrendo a diferentes modelos com variável dependente discreta ou, apesar de contínua, limitada no seu domínio, com vista a identificar o conjunto de características das empresas e dos colaboradores que explicam o montante e a probabilidade de auferir remuneração variável e quais os determinantes das diversas formas de remuneração e as possíveis interacções entre elas. Os resultados mostram que o potencial de promoção e carreira constitui uma alternativa à utilização de remuneração variável e que a remuneração variável é mais utilizada para os níveis hierárquicos mais elevados, na área comercial, em empresas de menor dimensão, em filiais de empresas estrangeiras (embora com montantes mais reduzidos) e para colaboradores com níveis de educação mais elevados. Os resultados relativos à rendibilidade revelam uma relação positiva com a probabilidade de existência de remuneração variável, mas apenas quando medida pela realidade contabilística. No entanto, os montantes de remuneração variável são mais elevados nas empresas com menor rendibilidade.UNIVALI2017-08-31T13:33:17Z2006-01-01T00:00:00Z20062017-08-31T13:32:31Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://ciencia.iscte-iul.pt/id/ci-pub-23561http://hdl.handle.net/10071/14322por1413-259110.14210/alcance.v13n3.p329-354Duarte, C. M. C.Esperança, J. P.Curto, J. D.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-07-07T02:34:47Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/14322Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-07-07T02:34:47Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Determinantes da remuneração variável nas empresas portuguesas
title Determinantes da remuneração variável nas empresas portuguesas
spellingShingle Determinantes da remuneração variável nas empresas portuguesas
Duarte, C. M. C.
Remuneração variável
Teoria da agência
Mercado interno de trabalho
Modelo Tobit
title_short Determinantes da remuneração variável nas empresas portuguesas
title_full Determinantes da remuneração variável nas empresas portuguesas
title_fullStr Determinantes da remuneração variável nas empresas portuguesas
title_full_unstemmed Determinantes da remuneração variável nas empresas portuguesas
title_sort Determinantes da remuneração variável nas empresas portuguesas
author Duarte, C. M. C.
author_facet Duarte, C. M. C.
Esperança, J. P.
Curto, J. D.
author_role author
author2 Esperança, J. P.
Curto, J. D.
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Duarte, C. M. C.
Esperança, J. P.
Curto, J. D.
dc.subject.por.fl_str_mv Remuneração variável
Teoria da agência
Mercado interno de trabalho
Modelo Tobit
topic Remuneração variável
Teoria da agência
Mercado interno de trabalho
Modelo Tobit
description Este trabalho analisa os factores determinantes do pagamento de remuneração variável aos colaboradores das empresas portuguesas, através de uma amostra que se mostrou representativa da realidade empresarial portuguesa, relativa aos anos de 2002 e 2003, abrangendo cerca de 28.600 colaboradores. O estudo faz a distinção sob duas vertentes: a decisão de pagar ou não remuneração variável, e o montante da remuneração variável. O trabalho baseia-se na teoria da agência e na teoria do mercado interno de trabalho. Os resultados apurados confirmam que estas duas realidades se suportam em distintos modelos. As hipóteses em estudo são testadas recorrendo a diferentes modelos com variável dependente discreta ou, apesar de contínua, limitada no seu domínio, com vista a identificar o conjunto de características das empresas e dos colaboradores que explicam o montante e a probabilidade de auferir remuneração variável e quais os determinantes das diversas formas de remuneração e as possíveis interacções entre elas. Os resultados mostram que o potencial de promoção e carreira constitui uma alternativa à utilização de remuneração variável e que a remuneração variável é mais utilizada para os níveis hierárquicos mais elevados, na área comercial, em empresas de menor dimensão, em filiais de empresas estrangeiras (embora com montantes mais reduzidos) e para colaboradores com níveis de educação mais elevados. Os resultados relativos à rendibilidade revelam uma relação positiva com a probabilidade de existência de remuneração variável, mas apenas quando medida pela realidade contabilística. No entanto, os montantes de remuneração variável são mais elevados nas empresas com menor rendibilidade.
publishDate 2006
dc.date.none.fl_str_mv 2006-01-01T00:00:00Z
2006
2017-08-31T13:33:17Z
2017-08-31T13:32:31Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://ciencia.iscte-iul.pt/id/ci-pub-23561
http://hdl.handle.net/10071/14322
url https://ciencia.iscte-iul.pt/id/ci-pub-23561
http://hdl.handle.net/10071/14322
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 1413-2591
10.14210/alcance.v13n3.p329-354
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv UNIVALI
publisher.none.fl_str_mv UNIVALI
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv mluisa.alvim@gmail.com
_version_ 1817546267635482624