As opções de consumo cinematográfico do público português em salas de cinema
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/12419 |
Resumo: | O consumo de cinema em Portugal é dominado pelos filmes do tipo mainstream. Estes são filmes com altos valores de produção e divulgação que fazem uso das “propriedades de sinalização” como o recurso a artistas muito conhecidos e efeitos especiais para chamarem as massas às salas de cinema e com isso obterem grandes receitas nas bilheteiras. Por outro lado existe uma indústria paralela e mais independente do mercado que atrai uma minoria do público português de cinema: o público do cinema arthouse. Perceber o que leva esta minoria a demarcar-se do grande público e dos filmes mais comerciais no que toca ao consumo cultural de cinema é o grande objetivo desta investigação. Uma investigação mista que teve como base a análise de bibliografia nacional e internacional sobre cinema e os seus públicos, a análise de dados quantitativos nacionais e ainda a utilização de métodos qualitativos através de entrevistas a uma parte do público minoritário português de cinema. Como uma modesta tentativa de contributo substantivo aos estudos produzidos sobre cinema esta investigação surge assim mais focado numa vertente do seu consumo tradicional e numa minoria menos estudada e representada que se afasta do consumo de massas mais explorado por outros autores. Pela análise realizada ao longo das páginas desta dissertação é possível concluir que as razões que levam um público minoritário a afastar-se do gosto e consumo do grande público são, em primeiro lugar, as características e conteúdo dos filmes mainstream bem como as estratégias de marketing a estes associadas e, em segunda instância, a própria experiência que é procurada no visionamento de um filme. Esta pode ser entendida como uma forma de distinção simbólica e diferenciação intelectual. |
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O consumo de cinema em Portugal é dominado pelos filmes do tipo mainstream. Estes são filmes com altos valores de produção e divulgação que fazem uso das “propriedades de sinalização” como o recurso a artistas muito conhecidos e efeitos especiais para chamarem as massas às salas de cinema e com isso obterem grandes receitas nas bilheteiras. Por outro lado existe uma indústria paralela e mais independente do mercado que atrai uma minoria do público português de cinema: o público do cinema arthouse. Perceber o que leva esta minoria a demarcar-se do grande público e dos filmes mais comerciais no que toca ao consumo cultural de cinema é o grande objetivo desta investigação. Uma investigação mista que teve como base a análise de bibliografia nacional e internacional sobre cinema e os seus públicos, a análise de dados quantitativos nacionais e ainda a utilização de métodos qualitativos através de entrevistas a uma parte do público minoritário português de cinema. Como uma modesta tentativa de contributo substantivo aos estudos produzidos sobre cinema esta investigação surge assim mais focado numa vertente do seu consumo tradicional e numa minoria menos estudada e representada que se afasta do consumo de massas mais explorado por outros autores. Pela análise realizada ao longo das páginas desta dissertação é possível concluir que as razões que levam um público minoritário a afastar-se do gosto e consumo do grande público são, em primeiro lugar, as características e conteúdo dos filmes mainstream bem como as estratégias de marketing a estes associadas e, em segunda instância, a própria experiência que é procurada no visionamento de um filme. Esta pode ser entendida como uma forma de distinção simbólica e diferenciação intelectual. |
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