Formação e sustentabilidade do altruísmo nas organizações educativas: o dilema da reciprocidade forte no desenvolvimento do espírito cooperativo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Favinha, MarÍlia
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Beirante, David
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/10165
Resumo: É inegável a existência de um hiato de conhecimento em relação às circunstâncias que conduzem à cooperação nas organizações educativas. Todavia, entende-se que à medida que o contexto organizacional se torna mais instável e turbulento, maior é a necessidade de instalar um ambiente cooperativo na organização, possibilitando colocar o know-how colectivo ao serviço da criação de um conjunto de soluções diversas para os problemas e situações que se alternam e diferenciam em ritmo acelerado. Neste contexto, a concepção clássica e instrumental da organização educacional necessita de ser substituída por uma concepção mais fluida e menos tecnocrática que permita implementar um clima mais favorável à participação activa dos actores organizacionais. O objectivo principal deste trabalho é a análise dos processos de cooperação entre actores empíricos, situados no contexto de acção de uma organização educativa. Nesta óptica, interessa fundamentalmente compreender como é que localmente se desenvolve a acção colectiva, ou seja, que tipo de mecanismos particulares permitem construir a cooperação entre actores empíricos neste tipo de organização. Conclui-se que a mobilização dos actores organizacionais para a cooperação pode assentar em dispositivos específicos de reciprocidade, isto é, no desenvolvendo de formas de coordenação das acções assentes numa lógica retributiva com forte penalização da dissidência, deslocando a motivação original para cooperar, através de processos de emancipação cultural e emocional dos indivíduos em interacção, para uma espécie de ritualização.
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