Abrigo para pessoas e barcos sem portas janelas nem tecto. Condicionantes
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/749 |
Resumo: | Criar algo através de condicionantes. Usar a condicionante como possibilidade. Reconhecendo a condicionante como uma limitação é possível afirmar que quantas mais forem impostas mais o indivíduo tem capacidade de se libertar. A condicionante é o motor e é capaz de nos levantar um problema. As condicionantes são contraditórias e auto-impostas. Só se tornam possibilidades quando as confrontamos. Consequentemente não é possível falar delas, enunciá-las, sem as aplicar. É fundamental que o processo das condicionantes seja performativo. Só assim geram o pânico e alimentam a crise individual. Só assim existe descoberta e transformação. Só assim se inventam problemas. Usa-se. Faz-se. Construir um abrigo para pessoas e barcos na Ilha da Berlenga. Um abrigo necessário onde não existe nenhum. Um abrigo produzido pela ausência. Ausência de elementos que de certa forma são essenciais. Um abrigo sem portas, janelas e tecto. Um abrigo com um muro. Um muro encaixado na escarpa da Ilha da Berlenga. A lógica interna passa por produzir a ausência de alguma coisa. É necessário proteger o individuo do mar e do vento, num local tão inóspito como este, portanto ergue-se um muro. Posteriormente, quando subtraídos ao muro os espaços necessários, surge a ausência de uma série de elementos. |
id |
RCAP_ee3a85be31b13c0ce2731765896c0b2f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ual.pt:11144/749 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Abrigo para pessoas e barcos sem portas janelas nem tecto. Condicionantescondicionantespânicoprocesso criativoausênciaCriar algo através de condicionantes. Usar a condicionante como possibilidade. Reconhecendo a condicionante como uma limitação é possível afirmar que quantas mais forem impostas mais o indivíduo tem capacidade de se libertar. A condicionante é o motor e é capaz de nos levantar um problema. As condicionantes são contraditórias e auto-impostas. Só se tornam possibilidades quando as confrontamos. Consequentemente não é possível falar delas, enunciá-las, sem as aplicar. É fundamental que o processo das condicionantes seja performativo. Só assim geram o pânico e alimentam a crise individual. Só assim existe descoberta e transformação. Só assim se inventam problemas. Usa-se. Faz-se. Construir um abrigo para pessoas e barcos na Ilha da Berlenga. Um abrigo necessário onde não existe nenhum. Um abrigo produzido pela ausência. Ausência de elementos que de certa forma são essenciais. Um abrigo sem portas, janelas e tecto. Um abrigo com um muro. Um muro encaixado na escarpa da Ilha da Berlenga. A lógica interna passa por produzir a ausência de alguma coisa. É necessário proteger o individuo do mar e do vento, num local tão inóspito como este, portanto ergue-se um muro. Posteriormente, quando subtraídos ao muro os espaços necessários, surge a ausência de uma série de elementos.2015-03-11T13:01:01Z2015-02-03T00:00:00Z2015-02-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11144/749TID:201246910porSantos, Sofia Morgado de Sousainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-11T02:28:23Zoai:repositorio.ual.pt:11144/749Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:35:48.042165Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Abrigo para pessoas e barcos sem portas janelas nem tecto. Condicionantes |
title |
Abrigo para pessoas e barcos sem portas janelas nem tecto. Condicionantes |
spellingShingle |
Abrigo para pessoas e barcos sem portas janelas nem tecto. Condicionantes Santos, Sofia Morgado de Sousa condicionantes pânico processo criativo ausência |
title_short |
Abrigo para pessoas e barcos sem portas janelas nem tecto. Condicionantes |
title_full |
Abrigo para pessoas e barcos sem portas janelas nem tecto. Condicionantes |
title_fullStr |
Abrigo para pessoas e barcos sem portas janelas nem tecto. Condicionantes |
title_full_unstemmed |
Abrigo para pessoas e barcos sem portas janelas nem tecto. Condicionantes |
title_sort |
Abrigo para pessoas e barcos sem portas janelas nem tecto. Condicionantes |
author |
Santos, Sofia Morgado de Sousa |
author_facet |
Santos, Sofia Morgado de Sousa |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Santos, Sofia Morgado de Sousa |
dc.subject.por.fl_str_mv |
condicionantes pânico processo criativo ausência |
topic |
condicionantes pânico processo criativo ausência |
description |
Criar algo através de condicionantes. Usar a condicionante como possibilidade. Reconhecendo a condicionante como uma limitação é possível afirmar que quantas mais forem impostas mais o indivíduo tem capacidade de se libertar. A condicionante é o motor e é capaz de nos levantar um problema. As condicionantes são contraditórias e auto-impostas. Só se tornam possibilidades quando as confrontamos. Consequentemente não é possível falar delas, enunciá-las, sem as aplicar. É fundamental que o processo das condicionantes seja performativo. Só assim geram o pânico e alimentam a crise individual. Só assim existe descoberta e transformação. Só assim se inventam problemas. Usa-se. Faz-se. Construir um abrigo para pessoas e barcos na Ilha da Berlenga. Um abrigo necessário onde não existe nenhum. Um abrigo produzido pela ausência. Ausência de elementos que de certa forma são essenciais. Um abrigo sem portas, janelas e tecto. Um abrigo com um muro. Um muro encaixado na escarpa da Ilha da Berlenga. A lógica interna passa por produzir a ausência de alguma coisa. É necessário proteger o individuo do mar e do vento, num local tão inóspito como este, portanto ergue-se um muro. Posteriormente, quando subtraídos ao muro os espaços necessários, surge a ausência de uma série de elementos. |
publishDate |
2015 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2015-03-11T13:01:01Z 2015-02-03T00:00:00Z 2015-02-03 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/11144/749 TID:201246910 |
url |
http://hdl.handle.net/11144/749 |
identifier_str_mv |
TID:201246910 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799136833579253760 |