Abrigo para pessoas e barcos sem portas janelas nem tecto. Condicionantes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Sofia Morgado de Sousa
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11144/749
Resumo: Criar algo através de condicionantes. Usar a condicionante como possibilidade. Reconhecendo a condicionante como uma limitação é possível afirmar que quantas mais forem impostas mais o indivíduo tem capacidade de se libertar. A condicionante é o motor e é capaz de nos levantar um problema. As condicionantes são contraditórias e auto-impostas. Só se tornam possibilidades quando as confrontamos. Consequentemente não é possível falar delas, enunciá-las, sem as aplicar. É fundamental que o processo das condicionantes seja performativo. Só assim geram o pânico e alimentam a crise individual. Só assim existe descoberta e transformação. Só assim se inventam problemas. Usa-se. Faz-se. Construir um abrigo para pessoas e barcos na Ilha da Berlenga. Um abrigo necessário onde não existe nenhum. Um abrigo produzido pela ausência. Ausência de elementos que de certa forma são essenciais. Um abrigo sem portas, janelas e tecto. Um abrigo com um muro. Um muro encaixado na escarpa da Ilha da Berlenga. A lógica interna passa por produzir a ausência de alguma coisa. É necessário proteger o individuo do mar e do vento, num local tão inóspito como este, portanto ergue-se um muro. Posteriormente, quando subtraídos ao muro os espaços necessários, surge a ausência de uma série de elementos.
id RCAP_ee3a85be31b13c0ce2731765896c0b2f
oai_identifier_str oai:repositorio.ual.pt:11144/749
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Abrigo para pessoas e barcos sem portas janelas nem tecto. Condicionantescondicionantespânicoprocesso criativoausênciaCriar algo através de condicionantes. Usar a condicionante como possibilidade. Reconhecendo a condicionante como uma limitação é possível afirmar que quantas mais forem impostas mais o indivíduo tem capacidade de se libertar. A condicionante é o motor e é capaz de nos levantar um problema. As condicionantes são contraditórias e auto-impostas. Só se tornam possibilidades quando as confrontamos. Consequentemente não é possível falar delas, enunciá-las, sem as aplicar. É fundamental que o processo das condicionantes seja performativo. Só assim geram o pânico e alimentam a crise individual. Só assim existe descoberta e transformação. Só assim se inventam problemas. Usa-se. Faz-se. Construir um abrigo para pessoas e barcos na Ilha da Berlenga. Um abrigo necessário onde não existe nenhum. Um abrigo produzido pela ausência. Ausência de elementos que de certa forma são essenciais. Um abrigo sem portas, janelas e tecto. Um abrigo com um muro. Um muro encaixado na escarpa da Ilha da Berlenga. A lógica interna passa por produzir a ausência de alguma coisa. É necessário proteger o individuo do mar e do vento, num local tão inóspito como este, portanto ergue-se um muro. Posteriormente, quando subtraídos ao muro os espaços necessários, surge a ausência de uma série de elementos.2015-03-11T13:01:01Z2015-02-03T00:00:00Z2015-02-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11144/749TID:201246910porSantos, Sofia Morgado de Sousainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-11T02:28:23Zoai:repositorio.ual.pt:11144/749Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:35:48.042165Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Abrigo para pessoas e barcos sem portas janelas nem tecto. Condicionantes
title Abrigo para pessoas e barcos sem portas janelas nem tecto. Condicionantes
spellingShingle Abrigo para pessoas e barcos sem portas janelas nem tecto. Condicionantes
Santos, Sofia Morgado de Sousa
condicionantes
pânico
processo criativo
ausência
title_short Abrigo para pessoas e barcos sem portas janelas nem tecto. Condicionantes
title_full Abrigo para pessoas e barcos sem portas janelas nem tecto. Condicionantes
title_fullStr Abrigo para pessoas e barcos sem portas janelas nem tecto. Condicionantes
title_full_unstemmed Abrigo para pessoas e barcos sem portas janelas nem tecto. Condicionantes
title_sort Abrigo para pessoas e barcos sem portas janelas nem tecto. Condicionantes
author Santos, Sofia Morgado de Sousa
author_facet Santos, Sofia Morgado de Sousa
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Santos, Sofia Morgado de Sousa
dc.subject.por.fl_str_mv condicionantes
pânico
processo criativo
ausência
topic condicionantes
pânico
processo criativo
ausência
description Criar algo através de condicionantes. Usar a condicionante como possibilidade. Reconhecendo a condicionante como uma limitação é possível afirmar que quantas mais forem impostas mais o indivíduo tem capacidade de se libertar. A condicionante é o motor e é capaz de nos levantar um problema. As condicionantes são contraditórias e auto-impostas. Só se tornam possibilidades quando as confrontamos. Consequentemente não é possível falar delas, enunciá-las, sem as aplicar. É fundamental que o processo das condicionantes seja performativo. Só assim geram o pânico e alimentam a crise individual. Só assim existe descoberta e transformação. Só assim se inventam problemas. Usa-se. Faz-se. Construir um abrigo para pessoas e barcos na Ilha da Berlenga. Um abrigo necessário onde não existe nenhum. Um abrigo produzido pela ausência. Ausência de elementos que de certa forma são essenciais. Um abrigo sem portas, janelas e tecto. Um abrigo com um muro. Um muro encaixado na escarpa da Ilha da Berlenga. A lógica interna passa por produzir a ausência de alguma coisa. É necessário proteger o individuo do mar e do vento, num local tão inóspito como este, portanto ergue-se um muro. Posteriormente, quando subtraídos ao muro os espaços necessários, surge a ausência de uma série de elementos.
publishDate 2015
dc.date.none.fl_str_mv 2015-03-11T13:01:01Z
2015-02-03T00:00:00Z
2015-02-03
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11144/749
TID:201246910
url http://hdl.handle.net/11144/749
identifier_str_mv TID:201246910
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799136833579253760