Discoespondilite em cães

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Garcia, Marta Santos Leite Alegria
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/5811
Resumo: As infeções espinhais compreendem um espetro de doenças como discoespondilite, espondilite, disquite, infeções epidurais, meningite, mielite e a polirradiculopatia. A discoespondilite é definida como a infeção do disco intervertebral e das duas vértebras adjacentes, podendo ser o resultado de uma infeção por via hematógena, paravertebral ou peri/pós operatória. O cão é o animal afetado com maior frequência, mas esta doença também está descrita noutras espécies. Normalmente a sintomatologia é muito variável, que pode ir de depressão, perda de peso e dor a paralisia. O diagnóstico é baseado em exames imagiológicos e laboratoriais, sendo o tratamento ideal feito com base na cultura e teste de sensibilidade a antibióticos. O diagnóstico precoce e a terapêutica adequada são essenciais para o êxito da sua resolução. Nesta dissertação foram incluídos sete cães, dos quais 5 eram machos e 2 eram fêmeas, com idades compreendidas entre os 4 meses e os 9 anos de idade. As raças apresentadas foram Rottweiler, Perdigueiro Português, Cocker Spaniel, Golden Retriever, Bulldog Francês, Springer Spaniel e Presa Canário. A abordagem diagnóstica dos casos clínicos passou por radiografia simples, ressonância magnética, e/ou cultura e testes de sensibilidade a antibióticos. Dentro dos sete casos clínicos, três eram discoespondilites bacterianas confirmadas por cultura, dois foram suspeita de discoespondilite bacteriana, mas o qual os resultados da cultura foram negativos, outro devido a um corpo estranho, uma pragana, que se alojou na coluna vertebral, e por último, um caso que foi devido a cirurgia ortopédica da bacia e que teve como consequência uma discoespondilite.
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