Abordagem da dor musculoesquelética na idade pediátrica
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25753/BirthGrowthMJ.v26.i1.10050 |
Resumo: | Introdução: A dor musculoesquelética (ME) na idade pediátrica é uma queixa frequente na prática clínica de Médicos de Família e Pediatras, por vezes de difícil caraterização. Apesar de ter frequentemente uma etiologia benigna é indispensável um correto diagnóstico diferencial. Esta queixa geralmente acarreta elevados custos em meios complementares de diagnóstico. A dor ME que tende para a cronicidade pode ter um impacto negativo no bem-estar físico e psicológico da criança e da sua família, comprometendo a qualidade de vida de ambos. Objetivo: Desenvolver um algoritmo de abordagem lógica, multidisciplinar e sistemática que englobe a anamnese, o ambiente psicossocial e o exame físico, de forma a identificar a causa e evitar complicações a longo prazo. Desenvolvimento: Qualquer componente do sistema musculoesquelético pode originar dor. O diagnóstico diferencial inclui inúmeras etiologias, desde reumatológicas, ortopédicas, infeciosas, degenerativas, traumáticas e, mais raramente, neoplásicas. Assim, torna-se fundamental a realização de uma anamnese cuidada, exploração dos antecedentes pessoais e familiares e realização de um exame físico completo. Exames complementares de diagnóstico devem ser orientados pela suspeita clínica, podendo ser úteis no diagnóstico ou exclusão de patologia inflamatória, infeciosa ou maligna. É fundamental distinguir as caraterísticas benignas, bem como os sinais de alarme que devem motivar referenciação. Conclusões: Este tipo de queixa, muito frequente na prática clínica, é um problema que se apresenta muitas vezes de forma indiferenciada e requer uma abordagem sistematizada, de forma a proceder a um diagnóstico correto e a uma abordagem atempada. |
id |
RCAP_eee7c5a6c19da9d23af5302e3d6b10cb |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/10050 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Abordagem da dor musculoesquelética na idade pediátricaAbordagem da dor musculoesquelética na idade pediátricaReview ArticlesIntrodução: A dor musculoesquelética (ME) na idade pediátrica é uma queixa frequente na prática clínica de Médicos de Família e Pediatras, por vezes de difícil caraterização. Apesar de ter frequentemente uma etiologia benigna é indispensável um correto diagnóstico diferencial. Esta queixa geralmente acarreta elevados custos em meios complementares de diagnóstico. A dor ME que tende para a cronicidade pode ter um impacto negativo no bem-estar físico e psicológico da criança e da sua família, comprometendo a qualidade de vida de ambos. Objetivo: Desenvolver um algoritmo de abordagem lógica, multidisciplinar e sistemática que englobe a anamnese, o ambiente psicossocial e o exame físico, de forma a identificar a causa e evitar complicações a longo prazo. Desenvolvimento: Qualquer componente do sistema musculoesquelético pode originar dor. O diagnóstico diferencial inclui inúmeras etiologias, desde reumatológicas, ortopédicas, infeciosas, degenerativas, traumáticas e, mais raramente, neoplásicas. Assim, torna-se fundamental a realização de uma anamnese cuidada, exploração dos antecedentes pessoais e familiares e realização de um exame físico completo. Exames complementares de diagnóstico devem ser orientados pela suspeita clínica, podendo ser úteis no diagnóstico ou exclusão de patologia inflamatória, infeciosa ou maligna. É fundamental distinguir as caraterísticas benignas, bem como os sinais de alarme que devem motivar referenciação. Conclusões: Este tipo de queixa, muito frequente na prática clínica, é um problema que se apresenta muitas vezes de forma indiferenciada e requer uma abordagem sistematizada, de forma a proceder a um diagnóstico correto e a uma abordagem atempada.Introduction: Musculoskeletal (MSK) pain in paediatric population is a frequent complaint in clinical practice for general practitioners (GP) and paediatricians, sometimes of difficult characterization. Although the aetiologies are frequently benign, it is essential to make a proper differential diagnosis. Most children with MSK complaints will present initially to their GP and the majority will not need referral to secondary care. However, it is vital that children are triaged and managed appropriately, which relies on careful clinical assessment and judicious use of investigations where indicated. This complaint usually involves high costs in complementary diagnosis means. The MSK pains which tend to be chronic have a negative impact in physical and psychological well-being of children and their families, compromising the quality of life for both. Objective: To develop an algorithm of logical, multidisciplinary and systematic approach which encompasses anamnesis, the psychosocial environment and physical examination, in order to identify the cause and avoid long term complications. Development: Any component of the musculoskeletal system may originate pain. Differential diagnosis includes several aetiologies, from rheumatologic, orthopaedic, infectious, degenerative or traumatic to neoplastic, most rarely. Thus, it is crucial to perform a thorough anamnesis, exploring the personal and family backgrounds, and a comprehensive and detailed physical examination. Complementary diagnosis means may be useful in case of suspected inflammatory pathology and may exclude infectious or malignant pathologies. It is essential to distinguish between benign and suspicious features, as well as warning signs for referral. Conclusion: This kind of complaint, very frequent in clinical practice, requires an approach for a problem that very often presents itself as undifferentiated, demanding a systematic evaluation in order to obtained an accurate diagnosis and a timely intervention.Centro Hospitalar Universitário do Porto2017-04-03T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25753/BirthGrowthMJ.v26.i1.10050por2183-9417Marques, RuteDuarte, FilipaMarques, HelenaRodrigues, Lúciainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-21T14:55:12Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/10050Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:56:16.174173Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Abordagem da dor musculoesquelética na idade pediátrica Abordagem da dor musculoesquelética na idade pediátrica |
title |
Abordagem da dor musculoesquelética na idade pediátrica |
spellingShingle |
Abordagem da dor musculoesquelética na idade pediátrica Marques, Rute Review Articles |
title_short |
Abordagem da dor musculoesquelética na idade pediátrica |
title_full |
Abordagem da dor musculoesquelética na idade pediátrica |
title_fullStr |
Abordagem da dor musculoesquelética na idade pediátrica |
title_full_unstemmed |
Abordagem da dor musculoesquelética na idade pediátrica |
title_sort |
Abordagem da dor musculoesquelética na idade pediátrica |
author |
Marques, Rute |
author_facet |
Marques, Rute Duarte, Filipa Marques, Helena Rodrigues, Lúcia |
author_role |
author |
author2 |
Duarte, Filipa Marques, Helena Rodrigues, Lúcia |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Marques, Rute Duarte, Filipa Marques, Helena Rodrigues, Lúcia |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Review Articles |
topic |
Review Articles |
description |
Introdução: A dor musculoesquelética (ME) na idade pediátrica é uma queixa frequente na prática clínica de Médicos de Família e Pediatras, por vezes de difícil caraterização. Apesar de ter frequentemente uma etiologia benigna é indispensável um correto diagnóstico diferencial. Esta queixa geralmente acarreta elevados custos em meios complementares de diagnóstico. A dor ME que tende para a cronicidade pode ter um impacto negativo no bem-estar físico e psicológico da criança e da sua família, comprometendo a qualidade de vida de ambos. Objetivo: Desenvolver um algoritmo de abordagem lógica, multidisciplinar e sistemática que englobe a anamnese, o ambiente psicossocial e o exame físico, de forma a identificar a causa e evitar complicações a longo prazo. Desenvolvimento: Qualquer componente do sistema musculoesquelético pode originar dor. O diagnóstico diferencial inclui inúmeras etiologias, desde reumatológicas, ortopédicas, infeciosas, degenerativas, traumáticas e, mais raramente, neoplásicas. Assim, torna-se fundamental a realização de uma anamnese cuidada, exploração dos antecedentes pessoais e familiares e realização de um exame físico completo. Exames complementares de diagnóstico devem ser orientados pela suspeita clínica, podendo ser úteis no diagnóstico ou exclusão de patologia inflamatória, infeciosa ou maligna. É fundamental distinguir as caraterísticas benignas, bem como os sinais de alarme que devem motivar referenciação. Conclusões: Este tipo de queixa, muito frequente na prática clínica, é um problema que se apresenta muitas vezes de forma indiferenciada e requer uma abordagem sistematizada, de forma a proceder a um diagnóstico correto e a uma abordagem atempada. |
publishDate |
2017 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2017-04-03T00:00:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://doi.org/10.25753/BirthGrowthMJ.v26.i1.10050 |
url |
https://doi.org/10.25753/BirthGrowthMJ.v26.i1.10050 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
2183-9417 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Centro Hospitalar Universitário do Porto |
publisher.none.fl_str_mv |
Centro Hospitalar Universitário do Porto |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799130431197544448 |