Fitoterapia: interações medicamentosas e toxicidade na farmácia de oficina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Iva Mariana Amorim
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10284/5972
Resumo: Ao longo dos anos tem-se verificado um crescente interesse por produtos naturais e por um estilo de vida mais saudável, pelo que a população encontra-se cada vez mais moti-vada para a utilização de produtos à base de plantas como terapêutica. Contudo, a baixa incidência de efeitos secundários associados a estes produtos nem sempre corresponde à realidade, uma vez que esta condição só se verifica quando são cumpridos os requisitos de qualidade, segurança e eficácia das formulações e do seu uso terapêutico. Em Portugal, grande parte dos fitoterápicos são comercializados como suplementos alimentares. Esta situação permite que o consumo destes produtos apresente um maior risco para o consumidor porque não são entendidos como medicamentos mas como ali-mentos, tendo ainda o acesso facilitado. Sabendo que um dos pilares da legislação ali-mentar assenta na responsabilização dos agentes que introduzem os produtos no merca-do, não existe uma avaliação prévia nem um controlo rigoroso da mesma forma que acontece com os medicamentos. A este facto, acresce a quantidade de suplementos alimentares que são dispensados em estabelecimentos sem legislação que lhes imponha regras enquanto espaços de saúde e que não têm obrigatoriedade de ter profissionais de saúde qualificados. Neste contexto, o presente trabalho tem como objetivo salientar o papel do farmacêutico como profissional de saúde qualificado, no aconselhamento deste tipo de produtos, sen-do, muitas vezes, o único capaz de identificar possíveis interações medicamentosas as-sim como potencial de toxicidade. Para o efeito, são, nesta monografia, descritas algu-mas plantas: Hypericum perforatum L., Ginkgo biloba, Harpagophytum procumbens, Passiflora incarnata L. e Valeriana officinalis L., que são utilizadas com maior fre-quência e que são prova de que nem sempre o que é natural é inofensivo pois apresen-tam interações medicamentosas e toxicidade com medicamentos que são frequentemen-te prescritos.
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