Desigualdades socioeconómicas e territoriais na oferta de cuidados de saúde: O caso Português
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/30903 |
Resumo: | Atualmente, as desigualdades em saúde são um tema sensível em Portugal e que afetam o acesso aos cuidados de saúde por parte dos cidadãos. Embora Portugal tenha um sistema de saúde público (SNS), que foi criado com o objetivo de aumentar a proximidade dos cuidados de saúde à população e aos locais onde os cidadãos se encontram, o acesso a cuidados de saúde de qualidade não é equitativo pela população. Deste modo, a redução das desigualdades, especialmente aquelas relacionadas com o estatuto socioeconómico da população e com as diferenças territoriais, é extremamente importante, de forma a alocar corretamente a utilização dos recursos humanos pelas organizações e o financiamento dos cuidados de saúde. Na presente dissertação realizou-se uma análise às desigualdades socioeconómicas e territoriais no acesso aos cuidados de saúde da população portuguesa, realizando-se uma revisão de literatura e uma análise de dados de indicadores que ajudam a medir estas desigualdades. Da análise e interpretação destes indicadores, concluímos que existem grandes assimetrias regionais na distribuição e utilização dos recursos humanos e financeiros no setor da saúde, pelo que se torna evidente que a criação do Sistema Nacional de Saúde está ainda longe do seu objetivo, garantir o acesso equitativo a cuidados de saúde a toda a população portuguesa. Nas zonas do litoral existe uma elevada concentração de recursos face aos concelhos do interior, pois são regiões mais rurais e com condições menos atrativas para a captação de mão de obra, verificando-se uma menor concentração de recursos humanos e financeiros neste setor. |
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Desigualdades socioeconómicas e territoriais na oferta de cuidados de saúde: O caso PortuguêsDesigualdadesAcessoCuidados de saúde -- Health careNecessidadesServiço Nacional de SaúdeInequalitiesAcessNeedsNational Health Care ServiceAtualmente, as desigualdades em saúde são um tema sensível em Portugal e que afetam o acesso aos cuidados de saúde por parte dos cidadãos. Embora Portugal tenha um sistema de saúde público (SNS), que foi criado com o objetivo de aumentar a proximidade dos cuidados de saúde à população e aos locais onde os cidadãos se encontram, o acesso a cuidados de saúde de qualidade não é equitativo pela população. Deste modo, a redução das desigualdades, especialmente aquelas relacionadas com o estatuto socioeconómico da população e com as diferenças territoriais, é extremamente importante, de forma a alocar corretamente a utilização dos recursos humanos pelas organizações e o financiamento dos cuidados de saúde. Na presente dissertação realizou-se uma análise às desigualdades socioeconómicas e territoriais no acesso aos cuidados de saúde da população portuguesa, realizando-se uma revisão de literatura e uma análise de dados de indicadores que ajudam a medir estas desigualdades. Da análise e interpretação destes indicadores, concluímos que existem grandes assimetrias regionais na distribuição e utilização dos recursos humanos e financeiros no setor da saúde, pelo que se torna evidente que a criação do Sistema Nacional de Saúde está ainda longe do seu objetivo, garantir o acesso equitativo a cuidados de saúde a toda a população portuguesa. Nas zonas do litoral existe uma elevada concentração de recursos face aos concelhos do interior, pois são regiões mais rurais e com condições menos atrativas para a captação de mão de obra, verificando-se uma menor concentração de recursos humanos e financeiros neste setor.Health inequalities are currently a sensitive issue in Portugal and affect citizens' access to healthcare. Although Portugal has a public health system (NHS), which was created with the aim of increasing the proximity of health care to the population and the places where citizens are, access to quality health care is not equitable across the population. Therefore, reducing inequalities, especially those related to the socio-economic status of the population and territorial differences, is extremely important in order to correctly allocate the use of human resources by organizations and the financing of healthcare. This dissertation analyzed socio-economic and territorial inequalities in access to health care for the Portuguese population, reviewing the literature and analyzing data from indicators that help measure these inequalities. From the analysis and interpretation of these indicators, we can conclude that there are major regional asymmetries in the distribution and use of human and financial resources in the health sector, so it is clear that the creation of the National Health System is still far from its goal of guaranteeing equitable access to health care for the entire Portuguese population. There is a high concentration of resources in coastal areas compared to inland municipalities, as these are more rural regions with less attractive conditions for attracting labor, and there is a lower concentration of human and financial resources in this sector.2024-02-07T11:50:05Z2023-11-22T00:00:00Z2023-11-222023-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10071/30903TID:203471539porMarques, Vanessa Saldanhainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-11T01:18:20Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/30903Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:37:32.368823Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Atualmente, as desigualdades em saúde são um tema sensível em Portugal e que afetam o acesso aos cuidados de saúde por parte dos cidadãos. Embora Portugal tenha um sistema de saúde público (SNS), que foi criado com o objetivo de aumentar a proximidade dos cuidados de saúde à população e aos locais onde os cidadãos se encontram, o acesso a cuidados de saúde de qualidade não é equitativo pela população. Deste modo, a redução das desigualdades, especialmente aquelas relacionadas com o estatuto socioeconómico da população e com as diferenças territoriais, é extremamente importante, de forma a alocar corretamente a utilização dos recursos humanos pelas organizações e o financiamento dos cuidados de saúde. Na presente dissertação realizou-se uma análise às desigualdades socioeconómicas e territoriais no acesso aos cuidados de saúde da população portuguesa, realizando-se uma revisão de literatura e uma análise de dados de indicadores que ajudam a medir estas desigualdades. Da análise e interpretação destes indicadores, concluímos que existem grandes assimetrias regionais na distribuição e utilização dos recursos humanos e financeiros no setor da saúde, pelo que se torna evidente que a criação do Sistema Nacional de Saúde está ainda longe do seu objetivo, garantir o acesso equitativo a cuidados de saúde a toda a população portuguesa. Nas zonas do litoral existe uma elevada concentração de recursos face aos concelhos do interior, pois são regiões mais rurais e com condições menos atrativas para a captação de mão de obra, verificando-se uma menor concentração de recursos humanos e financeiros neste setor. |
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