O papel dos Grupos Especiais Paraquedistas em Moçambique de 1971 a 197
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/19237 |
Resumo: | A Guerra de África (1961-1974) encerrou um período da história recente portuguesa, na qual Portugal procurou conservar a posse das suas colónias ultramarinas. Esta contenda exigiu o envolvimento de uma parte significativa da população, em particular no esforço militar, levado a cabo pelas Forças Armadas portuguesas. O prolongamento imprevisível desta guerra provocou, contudo, níveis de insatisfação na população portuguesa demonstrados pela crise que o recrutamento da metrópole manifestava. A africanização das Forcas Armadas acelerou ao longo do decorrer da guerra. A percentagem das populações africanas atingidas por este processo teve particular expressão no território de Moçambique. Os Grupos Especiais Paraquedistas foram um exemplo único, de forças constituídas essencialmente por militares nativos enquadrados por oficiais e sargentos portugueses no território moçambicano. A atuação destes grupos traduziu-se num caso de sucesso, pela novidade que trouxeram a nível da sua orgânica e atuação operacional. A sua integração na manobra das Forças Armadas portuguesas representou um ganho significativo no plano militar e político seguido por Portugal. |
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O papel dos Grupos Especiais Paraquedistas em Moçambique de 1971 a 197Guerra de África (1961-1974)RecrutamentoAfricanizaçãoGrupos Especiais ParaquedistasMoçambiquePortugalDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::Outras Ciências SociaisA Guerra de África (1961-1974) encerrou um período da história recente portuguesa, na qual Portugal procurou conservar a posse das suas colónias ultramarinas. Esta contenda exigiu o envolvimento de uma parte significativa da população, em particular no esforço militar, levado a cabo pelas Forças Armadas portuguesas. O prolongamento imprevisível desta guerra provocou, contudo, níveis de insatisfação na população portuguesa demonstrados pela crise que o recrutamento da metrópole manifestava. A africanização das Forcas Armadas acelerou ao longo do decorrer da guerra. A percentagem das populações africanas atingidas por este processo teve particular expressão no território de Moçambique. Os Grupos Especiais Paraquedistas foram um exemplo único, de forças constituídas essencialmente por militares nativos enquadrados por oficiais e sargentos portugueses no território moçambicano. A atuação destes grupos traduziu-se num caso de sucesso, pela novidade que trouxeram a nível da sua orgânica e atuação operacional. A sua integração na manobra das Forças Armadas portuguesas representou um ganho significativo no plano militar e político seguido por Portugal.The África´s War (1961-1974) ended a recent Portuguese historical period, in which Portugal sought to preserve the overseas colonies possession. This dispute required the involvement of a large part of the population, particularly the military effort led by the Portuguese Armed Forces. However, the unpredictable extension of this war created unsatisfactory levels on the Portuguese population, demonstrated by the crisis that the metropolis recruitment exhibited. Armed Forces africanization accelerated during the war. The percentage of African population attained by this process had particular expression on the Mozambican territory. Special Paratroopers Groups were a unique example of forces, mainly constituted of native militaries, supported by Portuguese officers and noncommissioned officers on the Mozambican territory. The actuation of these groups was a success case for the novelty that they brought in terms of organic and operational performance. Its integration on the Portuguese Armed Forces manoeuvre represented a significant gain on the military and political plan followed by Portugal.Telo, José AntónioRepositório ComumAmorim, Bruno Manuel Magalhães2017-11-09T13:58:06Z2017-052017-01-01T00:00:00Z2017-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/19237201758156porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-21T08:56:03Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/19237Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:54:42.887233Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A Guerra de África (1961-1974) encerrou um período da história recente portuguesa, na qual Portugal procurou conservar a posse das suas colónias ultramarinas. Esta contenda exigiu o envolvimento de uma parte significativa da população, em particular no esforço militar, levado a cabo pelas Forças Armadas portuguesas. O prolongamento imprevisível desta guerra provocou, contudo, níveis de insatisfação na população portuguesa demonstrados pela crise que o recrutamento da metrópole manifestava. A africanização das Forcas Armadas acelerou ao longo do decorrer da guerra. A percentagem das populações africanas atingidas por este processo teve particular expressão no território de Moçambique. Os Grupos Especiais Paraquedistas foram um exemplo único, de forças constituídas essencialmente por militares nativos enquadrados por oficiais e sargentos portugueses no território moçambicano. A atuação destes grupos traduziu-se num caso de sucesso, pela novidade que trouxeram a nível da sua orgânica e atuação operacional. A sua integração na manobra das Forças Armadas portuguesas representou um ganho significativo no plano militar e político seguido por Portugal. |
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