O papel dos Serviços de Informações no Combate ao Ciberterrorismo: O Caso Português

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amaral, Sandra
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/8749
Resumo: Quase sem nos apercebermos, a nossa vida em sociedade foi-se transferindo para um novo domínio, o ciberespaço, para onde também migraram todas essas estruturas que suportam o normal funcionamento dos Estados. À conta de um simples clique, deparam-se-nos facilidades e rapidez na resolução de situações e problemas do nosso quotidiano e no acesso à informação e ao conhecimento, abrindo-se novas oportunidades para o estabelecimento de novas relações interpessoais e de negócios. Estas facilidades e oportunidades que o ciberespaço proporciona, não distinguindo quem a ele acede, trouxeram infelizmente consigo riscos que comprometem não apenas a segurança de pessoas e bens, a economia dos países mas, por vezes, até as próprias seguranças nacional e internacional. São eles os cibercriminosos, os ciberterroristas, os ciberespiões, os ciberrativistas e outros que utilizam igualmente o espaço cibernético para a prática de actos ilícitos e crimes. De entre todos, os ciberterroristas, pela sua conotação com a violência, com as suas gravosas consequências e com os sentimentos de medo e de angústia que se criam e que se caracterizam os actos terroristas, são os que mais têm vindo a preocupar os Estados, levando a que estes tenham definido ou procurem definir as suas políticas estratégicas de cibersegurança, visando a prevenção e o combate ao ciberterrorismo e, bem assim, de outros ataques e crimes cibernéticos. Portugal viu a sua Estratégia Nacional de Cibersegurança aprovada no corrente ano de 2014. Não revelando-se fácil a destrinça nos crimes praticados por terroristas no ciberespaço, como sendo um de ciberterrorismo ou apenas de um cibercrime, um papel importante na sua detecção/prevenção cabe à intelligence, ou seja, aos Serviços de Informações, uma estrutura que dispondo de competências, aptidões e de know how específicos, sabe que para se derrotar o inimigo há que primeiramente conhecê-lo e vigiar de perto os seus movimentos.
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