Disfunção eréctil no idoso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vieira, Daniel Salgado dos Santos
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/33604
Resumo: Trabalho final do 6º ano médico com vista à atribuição do grau de mestre (área científica de geriatria) no âmbito do ciclo de estudos de Mestrado Integrado em Medicina.
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spelling Disfunção eréctil no idosoDisfunção eréctilDisfunção endotelialDéfice de testosteronaRisco cardiovascularTrabalho final do 6º ano médico com vista à atribuição do grau de mestre (área científica de geriatria) no âmbito do ciclo de estudos de Mestrado Integrado em Medicina.A disfunção eréctil (DE) é uma das doenças crónicas mais comuns, com marcada prevalência na comunidade geriátrica, sendo a disfunção sexual mais diagnosticada. Prevê-se o seu aumento a nível mundial nos próximos anos devido ao progressivo envelhecimento da população. Apresenta vários graus de severidade, proporcionais à idade, tendo também uma classificação própria consoante a causa seja orgânica ou psicogénica. De etiologia multifactorial, destaca-se a importância dos factores de risco cardiovascular, em especial na comunidade geriátrica. No entanto, devido a sentimentos de desconforto ou de desvalorização, os problemas sexuais nem sempre são abordados na consulta. Este trabalho, teve como objectivo uma revisão da literatura existente sobre a DE e os seus aspectos mais particulares no doente geriátrico, tendo-se analisado informação relativamente à sua epidemiologia, princípios anatómicos e fisiológicos, factores de risco, causas, métodos de diagnóstico e tratamento. O mecanismo eréctil é complexo, envolvendo diversas estruturas nervosas e vasculares. Está dependente da actividade vasodilatadora do óxido nítrico, molécula que se encontra diminuída se existir disfunção endotelial, a principal causa de DE. A disfunção endotelial é um denominador comum a outras doenças cardiovasculares, razão pela qual a DE pode ser encarada como um indicador precoce das mesmas. O doente idoso apresenta frequentemente outras comorbilidades e está muitas vezes sujeito a uma tabela terapêutica extensa, factores que exercem um efeito sinérgico sobre a incapacidade eréctil. Uma das mais importantes causas de DE no idoso, mas de diagnóstico difícil, é a deficiência de androgénios, cuja diminuição fisiológica ocorre com o avanço da idade, levando a um conjunto de sintomas muitas vezes inexistentes. A base do diagnóstico de DE assenta numa história clínica completa, com um componente sexual e psicossocial, recorrendo também a questionários validados. Após a análise laboratorial de alguns parâmetros como o perfil lipídico, glicémia e testosterona total, o tratamento pode ser iniciado sem necessidade de investigação adicional. Os métodos de diagnóstico mais específicos não apresentam uma boa correlação clínica no idoso, pelo que são utilizados apenas em casos excepcionais. Actualmente a DE conta com diversas armas terapêuticas, com eficácia e segurança comprovadas no idoso. A primeira abordagem passa sempre pela modificação de estilos de vida e pela revisão da tabela terapêutica do doente. De entre as estratégias farmacológicas, destacam-se os inibidores orais da fosfodiesterase como tratamento de primeira linha. A hormonoterapia está disponível para os doentes que apresentem défice de androgénios, estando ainda por comprovar a sua associação ou não ao carcinoma da próstata. Outras estratégias terapêuticas como a injecção intracavernosa, os dispositivos de vácuo e a cirurgia estão também descritas. Erectile dysfunction (ED) is one of the most common chronic diseases, with marked prevalence in the geriatric community, being the most diagnosed sexual dysfunction and an expected prevalence increase worldwide due to a progressively aging population. It presents varying degrees of severity, proportionate to age, also having its own classification, depending on whether the cause is organic or psychogenic. From its multifactorial etiology, the importance of cardiovascular risk factors is highlighted, particularly in the geriatric community. However, due to feelings of discomfort or devaluation, sexual problems are not always addressed in the consultation. This work aimed to review the literature on ED highlighting the geriatric patient, having analyzed information relating to its epidemiology, anatomical and physiological principles, risk factors, causes, diagnostic methods and treatment. The erectile mechanism is complex, involving several neural and vascular structures. It is primarily dependent on the vasodilator activity of nitric oxide, which is diminished if there is endothelial dysfunction, the main cause of ED. Endothelial dysfunction is a common denominator to other cardiovascular diseases, and why ED can be seen as an early indicator of these. The elderly patient often presents other comorbidities and is often bound to an extensive therapeutic table, all of which exert a synergistic effect on erectile failure. One of the most important causes of ED in the elderly is androgen deficiency, which physiological decrease occurs with advancing age, leading to a set of symptoms that are not always present. The basis of diagnosis of ED sets on a complete medical history with a sexual and psychosocial component, using validated questionnaires. After laboratory analysis of some parameters such as lipid profile, blood glucose and total testosterone, the treatment can be started without the need for additional research. More specific diagnostic methods do not exhibit good clinical correlation in the elderly and are therefore used only in exceptional cases. Currently ED has several therapeutic weapons, with proven efficacy and safety in the elderly. The first approach is always by modifying lifestyles and for reviewing the patient's therapeutic table. Among the pharmacological strategies, there is highlight on the oral phosphodiesterase 5 inhibitors as the first-line treatment. The hormone replacement therapy is available for patients who present with androgen deficit, remaining unproven its association or not with prostate cancer. Other therapeutic strategies such as intracavernous injection, vacuum devices, and surgery are also described.2016-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/33604http://hdl.handle.net/10316/33604porVieira, Daniel Salgado dos Santosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:43Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/33604Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:44:07.894488Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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