Tumor benigno de Brenner do ovário

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Catarina Ferreira da
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/8770
Resumo: Introdução: O tumor benigno de Brenner é um tumor epitelial do ovário de apresentação rara que corresponde a 1-2,5% de todos os tumores do ovário. A sua maioria são benignos, mas conhecem-se também os tipos malignos e borderline. O diagnóstico é habitualmente realizado em idade pós-menopausa, pelo que o surgimento durante a gravidez é um fenómeno raro. A sua apresentação clínica é geralmente assintomática, por isso, são identificados acidentalmente por exames de imagem ou durante cirurgias realizadas por outros motivos. Ocorrem frequentemente associados a cistoadenomas mucinosos, mas esta relação ainda não se encontra bem esclarecida. O diagnóstico definitivo é histológico obtido através da identificação de ninhos de células de transição do tipo urotelial envolvidos num estroma de tecido fibromatoso, após a remoção cirúrgica do tumor. Neste trabalho, são descritos 3 casos clínicos de mulheres diagnosticadas com tumor benigno de Brenner benigno e, dada a raridade do tumor e a sua apresentação clínica inespecífica, pretende-se clarificar os conhecimentos relativos a este tumor, elucidar quanto à sua etiologia e epidemiologia, compreender as dificuldades diagnósticas inerentes, entender as opções terapêuticas e o prognóstico da doença. Métodos: Foram recolhidos, de forma retrospetiva, os dados clínicos que constavam no processo clínico de 3 pacientes diagnosticadas com Tumor Benigno de Brenner do ovário no Centro Hospitalar da Cova da Beira. Para o estudo, foram analisados os fatores demográficos, sintomas, as alterações ao exame físico, exames complementares de diagnóstico realizados (ecografia abdominal, tomografia computorizada), cirurgias ou opções terapêuticas, e os relatórios anátomo-patológicos das respetivas peças operatórias. Resultados: As 3 pacientes identificadas eram do sexo feminino, duas com idade pós-menopáusica (74 e 66 anos) e uma em idade fértil (42 anos) que se apresentava grávida. Apenas o primeiro caso manifestou-se sob a forma de uma massa abdominal, as restantes eram assintomáticas pelo que o tumor, no segundo caso, foi identificado apenas por ecografia pélvica e, na terceira paciente, durante o parto por cesariana. Imagiologicamente, os tumores apresentavam aparência complexa com áreas solidas e quísticas, com septações e calcificações. Ooforectomia bilateral foi realizada nos dois primeiros casos e, no último caso, a abordagem preferida foi a tumorectomia. A análise histológica revelou, nos 3 casos, a presença de células epiteliais de transição sugestivas de tumor de Brenner benigno do ovário. Nos 3 casos, o tumor estava associado a um tumor secundário, sendo que, em 2 casos tratava-se de um cistoadenoma mucinoso do tipo intestinal e no terceiro caso de um papiloma superficial do ovário. Em nenhum dos casos há registo de recidiva tumoral. Conclusão: Pela sua raridade, inespecificidade sintomática e aparência complexa, o diagnóstico de um tumor de Brenner torna-se um desafio para os ginecologistas. Os exames de imagem podem ter um contributo no diagnóstico, mas o tumor de Brenner não possui características imagiológicas definidoras, pelo que a análise histológica é essencial para a confirmação e exclusão de qualquer foco de malignidade. A terapêutica envolve a realização de tumorectomia ou ooforectomia. O surgimento na gravidez é raro e por isso, ainda não são conhecidos os fatores que podem conduzir ao desenvolvimento de tumor de Brenner na gravidez nem o impacto desta doença durante a gestação. É um tumor de excelente prognóstico e uma abordagem mais conservadora deve ser tida em conta caso haja desejo de manutenção de fertilidade futura. Existe a possibilidade dos tumores de Brenner partilharem uma origem clonal comum com os cistoadenomas mucinosos, nomeadamente a partir células de Walthard, possivelmente por influência de fatores hormonais. Os desenvolvimentos a nível de imunohistoquímica e genética molecular podem constituir ferramentas úteis em desenvolvimento no esclarecimento da origem e histogénese deste tumor.
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spelling Tumor benigno de Brenner do ovárioA propósito de 3 casos clínicosCistodenoma MucinosoGinecologiaGravidezOvárioTumor de BrennerDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde::MedicinaIntrodução: O tumor benigno de Brenner é um tumor epitelial do ovário de apresentação rara que corresponde a 1-2,5% de todos os tumores do ovário. A sua maioria são benignos, mas conhecem-se também os tipos malignos e borderline. O diagnóstico é habitualmente realizado em idade pós-menopausa, pelo que o surgimento durante a gravidez é um fenómeno raro. A sua apresentação clínica é geralmente assintomática, por isso, são identificados acidentalmente por exames de imagem ou durante cirurgias realizadas por outros motivos. Ocorrem frequentemente associados a cistoadenomas mucinosos, mas esta relação ainda não se encontra bem esclarecida. O diagnóstico definitivo é histológico obtido através da identificação de ninhos de células de transição do tipo urotelial envolvidos num estroma de tecido fibromatoso, após a remoção cirúrgica do tumor. Neste trabalho, são descritos 3 casos clínicos de mulheres diagnosticadas com tumor benigno de Brenner benigno e, dada a raridade do tumor e a sua apresentação clínica inespecífica, pretende-se clarificar os conhecimentos relativos a este tumor, elucidar quanto à sua etiologia e epidemiologia, compreender as dificuldades diagnósticas inerentes, entender as opções terapêuticas e o prognóstico da doença. Métodos: Foram recolhidos, de forma retrospetiva, os dados clínicos que constavam no processo clínico de 3 pacientes diagnosticadas com Tumor Benigno de Brenner do ovário no Centro Hospitalar da Cova da Beira. Para o estudo, foram analisados os fatores demográficos, sintomas, as alterações ao exame físico, exames complementares de diagnóstico realizados (ecografia abdominal, tomografia computorizada), cirurgias ou opções terapêuticas, e os relatórios anátomo-patológicos das respetivas peças operatórias. Resultados: As 3 pacientes identificadas eram do sexo feminino, duas com idade pós-menopáusica (74 e 66 anos) e uma em idade fértil (42 anos) que se apresentava grávida. Apenas o primeiro caso manifestou-se sob a forma de uma massa abdominal, as restantes eram assintomáticas pelo que o tumor, no segundo caso, foi identificado apenas por ecografia pélvica e, na terceira paciente, durante o parto por cesariana. Imagiologicamente, os tumores apresentavam aparência complexa com áreas solidas e quísticas, com septações e calcificações. Ooforectomia bilateral foi realizada nos dois primeiros casos e, no último caso, a abordagem preferida foi a tumorectomia. A análise histológica revelou, nos 3 casos, a presença de células epiteliais de transição sugestivas de tumor de Brenner benigno do ovário. Nos 3 casos, o tumor estava associado a um tumor secundário, sendo que, em 2 casos tratava-se de um cistoadenoma mucinoso do tipo intestinal e no terceiro caso de um papiloma superficial do ovário. Em nenhum dos casos há registo de recidiva tumoral. Conclusão: Pela sua raridade, inespecificidade sintomática e aparência complexa, o diagnóstico de um tumor de Brenner torna-se um desafio para os ginecologistas. Os exames de imagem podem ter um contributo no diagnóstico, mas o tumor de Brenner não possui características imagiológicas definidoras, pelo que a análise histológica é essencial para a confirmação e exclusão de qualquer foco de malignidade. A terapêutica envolve a realização de tumorectomia ou ooforectomia. O surgimento na gravidez é raro e por isso, ainda não são conhecidos os fatores que podem conduzir ao desenvolvimento de tumor de Brenner na gravidez nem o impacto desta doença durante a gestação. É um tumor de excelente prognóstico e uma abordagem mais conservadora deve ser tida em conta caso haja desejo de manutenção de fertilidade futura. Existe a possibilidade dos tumores de Brenner partilharem uma origem clonal comum com os cistoadenomas mucinosos, nomeadamente a partir células de Walthard, possivelmente por influência de fatores hormonais. Os desenvolvimentos a nível de imunohistoquímica e genética molecular podem constituir ferramentas úteis em desenvolvimento no esclarecimento da origem e histogénese deste tumor.Introduction: Benign Benner tumour is a rare epithelial tumour of the ovary and represents 1-2,5% of all ovary tumours. There are malignant and borderline types, but most of them are benign. The diagnosis is usually made in post-menopausal women making the occurrence during pregnancy so rare. Clinically, Brenner tumours are asymptomatic, so they are accidentally identified by image exams and during surgery performed by other reasons. They often occur associated to mucinous cystadenomas, but this kind of relation is not well understood. The definitive diagnosis is made by histological analysis of surgically removed tumour. The microscopic findings that define this tumour are the presence of transitional epithelial cell nests (urothelial-like cells) embedded in a fibromatous stroma. We describe 3 clinical cases of 3 women with diagnosis of benign Brenner tumour of the ovary. We pretend to clarify the knowledge related to this tumour, its aetiology and epidemiology, understand all the diagnostic difficulties and its treatment approaches, as well as its prognosis. Methods: We retrospectively accessed to available clinical information of 3 patients with confirmed diagnosis of benign Brenner tumour of the ovary that were treated in our institution (University Hospital Centre of Cova da Beira). For study purposes, we analysed patients’ demographic factors, symptoms, physical examination findings, diagnostic imaging exams (ultrasound and computerized tomography), surgery and other treatments performed, and also, histologic analysis reports. Results: Two of three female patients were post-menopausal women (74 and 66 years old) and the other was childbearing age (42 years old) and pregnant. Only the first case presented abdominal mass as a symptom, and the remainder were asymptomatic. In the second case, the tumour was detected during a pelvic ultrasound exam and, in the third case, the tumour was identified intraoperatively during a caesarean delivery. On imaging exams, the appearance of the tumour was complex with solid and cystic areas, some septations and calcifications. Bilateral oophorectomy was performed in the first two cases, but in order to preserve the fertility the tumorectomy was the preferred approach in the last case. The histologic analysis revealed the presence of transitional epithelial cells nests which suggests a benign Brenner tumour of the ovary. In all three cases, a secondary tumour was present. Two of them were intestinal-type mucinous cystadenomas and the other one a superficial papilloma of the ovary. No tumoral recurrence was reported. Conclusion: Diagnosing of Brenner tumour can be a challenge to gynaecologists due to its rarity, generic symptoms and complex appearance. Image exams may help but there are no specific features characterizing Brenner tumours, hence histological analysis is still the most important exam to confirm and exclude any foci of malignancy. The best treatment option is oophorectomy or tumorectomy. The presentation during pregnancy is rare therefore the factos that lead to tumour growth and its impact on gestation remain unknown. The tumour has an excellent prognosis and it is important to consider a conservative approach to preserve future fertility. There is a chance that Brenner tumours can share the same clonal origin with mucinous cystadenomas from Walthard cells, influenced by hormonal factors. Immunohistochemistry and molecular genetics are potentially useful tools which can help to understand the origin and histogenesis of this tumour.Moutinho, José Alberto FonsecauBibliorumSilva, Catarina Ferreira da2020-01-27T17:09:18Z2019-06-252019-05-282019-06-25T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/8770TID:202373444porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-11-27T12:29:20Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/8770Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-11-27T12:29:20Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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