Uso do “sargaço” como bioestimulante e biofertilizante natural

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sousa, Tiago Miguel Marques
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/92110
Resumo: Dissertação de Mestrado em Biodiversidade e Biotecnologia Vegetal apresentada à Faculdade de Ciências e Tecnologia
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spelling Uso do “sargaço” como bioestimulante e biofertilizante naturalUSE OF THE “SARGAÇO” AS A BIOSTIMULATOR AND NATURAL BIOFERTILIZERMacroalgasSargaçoBioestimulantesBiofertilizantesLactuca sativaSeaweedsSargaçoBiostimulantsBiofertilizersLactuca sativaDissertação de Mestrado em Biodiversidade e Biotecnologia Vegetal apresentada à Faculdade de Ciências e TecnologiaThe “sargaço” is a mixture of seaweeds that grow on the rocks of the Minho coast that produce several metabolites that help in the growth and development of the plants.The extracts were prepared with distilled water, with and without the seaweed washing process. From this process, results the extractive residues of seaweeds (SEM), which are not used, not promoting circular economy and environmental sustainability. Thus, it is expected to evaluate the effect of SEM on seed germination.Bean (Phaseolus vulgaris L.) and kale (Brassica oleracea var. acephala L.) seeds were used applying the following treatments: distilled water as control (C), seaweed collected in 2017 and 2018, with and without the washing process (CL and SL, respectively). During the experiment, the emergence rate, the germination rate and the total weight difference, were recorded. At the end, the root and shoot length were measured as well as fresh plantlet weight.In beans, "sargaço" 2018 with washing (S18CL) treatment was the only one to show germination beyond the control. The S18CL even obtained superior results in root weight compared to control. In kale, only "sargaço" 2017 with washing (S17CL) presented a germination rate similar to the control and a higher total weight. In the end, it became clear that SEM have the potential to stimulate seed germination, but only the residues resulting from extracts that have undergone the washing process.Seed germination tests (beans and kale) were also made with liquid extracts (EL) of "sargaço" at the concentration of 1.2%. The treatments used were C, "sargaço" 2017 (CL and SL), "sargaço" 2018 (CL and SL), and PROFERTIL (commercial fertilizer). For both species, the liquid extracts with washing have a germination potential, as they presented a higher germination rate than the other treatments.This study also aimed to test the application of different seaweed extracts as biofertilizers and biostimulants in lettuce (Lactuca sativa L.) and to evaluate their effect on the crop yield. A test was carried out on pots using different extracts: “sargaço” from 2017 and 2018, with and without washing (1,2%; 2,5%); and a commercial fertilizer (PROFERTIL). The “sargaço” and PROFERTIL were supplied by ADP- Adubos de Portugal, S.A. The physical parameters analyzed were the height, diameter of the plant, fresh and dry weight of the aerial part and root of the plants and in the chemical parameters the nutritional composition of the plants was analyzed.After the analysis of the results it was found that in the physical parameters there were no benefits in the use of the seaweed extracts, and in the nutritional analysis of the lettuces there were also no very significant differences, except for zinc, manganese and sodium.O sargaço é a mistura de várias macroalgas que crescem nas rochas na costa norte de Portugal e que possuem vários metabolitos, que auxiliam o crescimento e o desenvolvimento das plantas. A preparação dos extratos líquidos de sargaço foi realizada com água destilada, com e sem o processo de lavagem das macroalgas. Deste processo, resultou o substrato extrativo de macroalgas (SEM), que na realidade não se aproveita, não promovendo assim a economia circular e a sustentabilidade ambiental. Deste modo, procurou-se avaliar o efeito do SEM na germinação de sementes.Usou-se sementes de feijão cultivar Torino (Phaseolus vulgaris L.) e couve cultivar Couve greleiro (Brassica oleracea var. acephala L.), aplicando os seguintes tratamentos: água destilada como controlo (C), sargaço recolhido em 2017 e 2018, com e sem o processo de lavagem (CL e SL, respetivamente). Durante o ensaio, foi estudada a taxa de emergência, a taxa de germinação e as diferenças de peso total. No final do ensaio, o comprimento da raiz, da parte aérea, e o peso fresco das plântulas foram avaliados.No feijão, o tratamento com sargaço com lavagem de 2018 (S18CL) foi o único a apresentar germinação além do controlo. O S18CL obteve inclusive, resultados superiores no peso radicular em relação ao controlo. Na couve, apenas o sargaço com lavagem de 2017 (S17CL) apresentou uma taxa de germinação semelhante ao controlo e um peso total superior. No final, ficou claro que os SEM têm potencial para estimular a germinação das sementes, mas apenas os resíduos resultantes dos extratos que sofreram o processo da lavagem.Também se realizaram ensaios de germinação de sementes (feijão e couve), mas com os extratos líquidos (EL) de sargaço à concentração de 1,2%. Os tratamentos utilizados foram o C, sargaço 2017 (CL e SL), sargaço 2018 (CL e SL), e o PROFERTIL (fertilizante comercial). Em ambas as espécies, verificou-se que os EL com lavagem possuem um potencial de germinação, pois apresentaram uma taxa de germinação superior aos restantes tratamentos. Este trabalho também teve como objetivo testar a aplicação de diferentes extratos do sargaço como biofertilizantes e bioestimulantes na cultura da alface (Lactuca sativa L.) e avaliar o efeito destes no rendimento da cultura. Foi efetuado um ensaio em vasos aplicando diferentes extratos: sargaço de 2017 e 2018, com e sem lavagem (numa concentração de 1,2% e 2,5%); e um produto comercial equivalente (PROFERTIL). O sargaço e o PROFERTIL foram fornecidos pela ADP-Adubos de Portugal, S.A. Os parâmetros físicos analisados foram a altura, diâmetro da planta, peso fresco e seco da parte aérea e da raiz das plantas e nos parâmetros químicos foi analisada a composição nutricional das plantas. Após a análise dos resultados verificou-se que nos parâmetros físicos não houve benefícios na utilização dos extratos, e na análise nutricional das alfaces verificou-se somente diferenças significativas, na concentração dos minerais zinco, manganês e sódio.2020-11-12info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/92110http://hdl.handle.net/10316/92110TID:202553019porSousa, Tiago Miguel Marquesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-08-19T10:47:51Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/92110Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:11:17.336398Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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