O carvão do Cabo Mondego e os Caminhos de Ferro do Estado: cinco perguntas e um parecer

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brandão, José Manuel
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/19932
Resumo: Resumo Em meados de 1900, perfilava-se a possibilidade dos Caminhos de Ferro do Estado virem a comprar carvão à mina do Cabo Mondego, dada a sua localização estratégica junto da Figueira da Foz. Esta cidade era servida por um porto marítimo e por dois dos grandes eixos ferroviários do país, ficando sensivelmente a meia distância das suas principais sedes de exploração: as linhas do “Minho e Douro” e as do “Sul e Sueste”. A proposta de contrato foi escrutinada pelos técnicos do Estado, que emitiram um parecer favorável. Todavia, a frágil situação financeira da empresa mineira não permitiu corresponder às condições contratadas com a Administração dos Caminhos de Ferro, apesar dos adiantamentos de capital que aquela lhe fizera nesse sentido. O arrastamento dos incumprimentos, bem como os contornos do negócio, tiveram um ponto final aquando da implantação do regime republicano.
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