EUA e China: a disputa pelo petróleo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/239 |
Resumo: | Nesta tese estuda-se o desafio dos Estados Unidos da América (EUA) em continuar a controlar os fluxos petrolíferos mundiais e da potência económica emergente, a China, em disputar este recurso estratégico vital para garantir o seu crescimento, prospectivando-se dois cenários de competição ou cooperação entre eles. De facto, o petróleo tem-se imposto de forma proeminente na agenda internacional, não só como condicionante do desenvolvimento económico,mas também em todas as vertentes que envolvem a segurança e a soberania das nações. Numa altura em que a «corrente sanguínea» da civilização moderna se encontra em rápido declinio devido à forte procura e sem uma alternativa viável para a sua substituição, existe a probabilidade, a curto prazo, de se agudizarem as relações entre as grandes potências. Um dos paradoxos referentes ao petróleo é que a superpotência EUA e a potência em ascensão China são os dois maiores consumidores mundiais, contudo têm ambos recursos próprios escassos. A potência hegemónica actual, os EUA, não dá mostras de abdicar nem na esfera económica, nem no campo militar. Procura continuar a assegurar o domínio dos abastecimentos energéticos e percebe-se que não cederá com facilidade. A emergente China tem conseguido excelentes desempenhos económicos, um significativo reforço do seu poder militar e um peso crescente nas relações internacionais, nomeadamente nos grandes fora de decisão mundial, mas necessita dos abastecimentos energéticos para continuar a crescer. A incerteza persiste, a instabilidade é real e as previsões quanto ao futuro energético são muito falíveis. |
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