Saúde oral de uma população adulta em meio rural: autoperceção, conhecimentos, comportamentos e acessibilidade-em estudo observacional no concelho de Mértola

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jesus, Ana Catarina Henriques
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/55887
Resumo: Introdução e Objetivos: Indivíduos residentes em meio rural (MR) têm maior dificuldade no acesso a cuidados de saúde oral (SO). Existem outros fatores (perceção, conhecimento e comportamento), que podem influenciar também a SO desta população. O objetivo deste estudo foi determinar a influência da residência em MR na SO dos indivíduos. Para tal, determinou-se a sua autoperceção do estado de SO, conhecimentos e comportamentos em SO, e acessibilidade a cuidados de SO. Materiais e Métodos: Neste estudo observacional transversal, aprovado pela Comissão de Ética da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa (CE-FMDUL), questionaram-se 362 indivíduos do concelho de Mértola (CM) sobre a autoperceção do seu estado de SO, conhecimentos e comportamentos em SO, e acessibilidade a cuidados de SO, durante fevereiro e março de 2022. Os dados foram analisados através do software SPSS® (versão 26.0), considerando um nível de significância de 0,05. Resultados: A grande maioria assumiu ter problemas orais (92,8%) como perda dentária (75,4%), mas apenas 37,8% realizaram reabilitação oral. A maioria (53%) possui conhecimento em SO limitado, que se reflete em comportamentos preventivos inadequados: apenas 39,2% realiza a escovagem bidiária e a maioria (61%) só recorre a consultas dentárias em urgências, o que pode resultar num estado de SO fraco. A maioria (64,1%) não tem seguro dentário, sendo o custo a barreira principal no acesso a cuidados de SO (73,5%). Conclusão: A residência em MR pode condicionar a SO destes indivíduos: uma autoperceção, conhecimento, comportamentos e acessibilidade a cuidados de SO inadequados, podem afetar negativamente o estado de SO desta população, que deve ser considerada prioritária na criação de políticas e programas que aumentem e promovam o acesso à SO.
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