A Medicina Física e de Reabilitação Integrada numa Rede Nacional de Trauma

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Malta, João; Serviço de Medicina Física e Reabilitação, Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, Coimbra, Portugal
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Santos-Costa, Joana; Serviço de Medicina Física e Reabilitação, Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, Coimbra, Portugal, Azenha, António; Serviço de Medicina Física e Reabilitação, Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, Coimbra, Portugal, Pinheiro, João; Serviço de Medicina Física e Reabilitação, Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, Coimbra, Portugal
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25759/spmfr.438
Resumo: Os autores realizam uma revisão narrativa, abordando a especificidade da intervenção da MFR após o trauma, nomeadamente no que respeita à avaliação clínica, prevenção de sequelas de imobilidade, reabilitação da mobilidade, reabilitação da sarcopenia, reabilitação respiratória, reabilitação cognitiva, reabilitação psicológica, e reabilitação domiciliária. De forma mais superficial, abordam também algumas especificidades após reconstrução ou amputação traumática de membros, lesão vertebromedular, traumatismo cranioencefálico, lesão de nervos periféricos, e traumatismo torácico. Os objetivos de um programa de reabilitação serão discutidos com o doente, com a família e/ou com os cuidadores, e são revistos regularmente. Devem ser monitorizáveis e devem ter um significado que seja motivante para o doente, e ajustados à sua situação clínica. É também importante a uniformização da avaliação da funcionalidade e da qualidade de vida da vítima de trauma ao longo de todo o processo de reabilitação, com a utilização de escalas. Muitos doentes mantêm necessidade de internamento em Centro de Reabilitação após a alta do Centro de Trauma. O objetivo de uma Rede de Trauma não é apenas garantir a sobrevivência imediata, mas também promover a retoma da atividade e participação social das vítimas. É importante a integração efetiva da MFR nos Centros de Trauma, com vista à articulação dos cuidados de reabilitação em adequação às necessidades das vítimas de trauma.
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spelling A Medicina Física e de Reabilitação Integrada numa Rede Nacional de TraumaPhysical Medicine and Rehabilitation Integrated in a National Trauma NetworkCentros de Reabilitação; recuperação da Função; Trauma/reabilitaçãoRehabilitation Centers; Recovery of Function; Wounds and Injuries/rehabilitationOs autores realizam uma revisão narrativa, abordando a especificidade da intervenção da MFR após o trauma, nomeadamente no que respeita à avaliação clínica, prevenção de sequelas de imobilidade, reabilitação da mobilidade, reabilitação da sarcopenia, reabilitação respiratória, reabilitação cognitiva, reabilitação psicológica, e reabilitação domiciliária. De forma mais superficial, abordam também algumas especificidades após reconstrução ou amputação traumática de membros, lesão vertebromedular, traumatismo cranioencefálico, lesão de nervos periféricos, e traumatismo torácico. Os objetivos de um programa de reabilitação serão discutidos com o doente, com a família e/ou com os cuidadores, e são revistos regularmente. Devem ser monitorizáveis e devem ter um significado que seja motivante para o doente, e ajustados à sua situação clínica. É também importante a uniformização da avaliação da funcionalidade e da qualidade de vida da vítima de trauma ao longo de todo o processo de reabilitação, com a utilização de escalas. Muitos doentes mantêm necessidade de internamento em Centro de Reabilitação após a alta do Centro de Trauma. O objetivo de uma Rede de Trauma não é apenas garantir a sobrevivência imediata, mas também promover a retoma da atividade e participação social das vítimas. É importante a integração efetiva da MFR nos Centros de Trauma, com vista à articulação dos cuidados de reabilitação em adequação às necessidades das vítimas de trauma.The authors perform a narrative review, addressing the specificity of PRM intervention after trauma, namely with regard to clinical assessment, prevention of immobility sequelae, mobility rehabilitation, sarcopenia rehabilitation, respiratory rehabilitation, cognitive rehabilitation, psychological rehabilitation, and home rehabilitation. In a more superficial way, they also address some specificity after traumatic reconstruction or amputation of limbs, vertebromedullary injury, traumatic brain injury, peripheral nerve injury, and chest trauma. The goals of a rehabilitation program will be discussed with the patient, family and/or caregivers, and are regularly reviewed. They must be monitored and have a meaning that is motivating for the patient, and adjusted to their clinical situation. It is also important to standardize the assessment of functionality and quality of life of trauma victims throughout the rehabilitation process, using scales. Many patients still need to be admitted to a Rehabilitation Center after being discharged from the Trauma Center. The main goal of a Trauma Network is not only to guarantee immediate survival, but also to promote the resumption of activity and social participation by the patients. The effective integration of PRM in Trauma Centers is important, with the objective of articulating rehabilitation care in line with the needs of trauma victims.Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação2021-12-23info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.25759/spmfr.438https://doi.org/10.25759/spmfr.438Revista da Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação; v. 33, n. 3 (2021): Ano 29; 132-1370872-9204reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://spmfrjournal.org/index.php/spmfr/article/view/438https://spmfrjournal.org/index.php/spmfr/article/view/438/233Copyright (c) 2021 Revista da Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitaçãohttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMalta, João; Serviço de Medicina Física e Reabilitação, Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, Coimbra, PortugalSantos-Costa, Joana; Serviço de Medicina Física e Reabilitação, Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, Coimbra, PortugalAzenha, António; Serviço de Medicina Física e Reabilitação, Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, Coimbra, PortugalPinheiro, João; Serviço de Medicina Física e Reabilitação, Centro Hospitalar Universitário de Coimbra, Coimbra, Portugal2024-01-26T06:19:57Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/438Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:57:36.439384Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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