Resíduos de medicamentos: atitudes, conhecimentos e comportamentos assumidos
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
DOI: | 10.34624/captar.v3i1.14467 |
Texto Completo: | https://doi.org/10.34624/captar.v3i1.14467 |
Resumo: | Os resíduos de medicamentos revestem-se de elevada importância económica e social, podendo igualmente provocar impactes negativos sobre o ambiente quando indevidamente depositados. Este estudo pretendeu conhecer os principais motivos que levam as pessoas a gerar estes resíduos, bem como considerar as suas atitudes, os comportamentos assumidos e os seus conhecimentos perante esta matéria. Para a sua realização, utilizou-se um questionário desenhado para auto-preenchimento, de forma a inquirir uma amostra de 300 utentes pertencentes a três unidades de saúde da cidade de Coimbra. Os resultados revelaram que a maioria das pessoas identifica o excesso de medicação existente nas embalagens como justificação para a geração de resíduos e que, embora se tenha detectado alguma discrepância entre as atitudes e os comportamentos assumidos, a deposição destes resíduos é realizada sobretudo através da entrega na farmácia depois de terminar a validade dos fármacos. A protecção ambiental é a principal justificação para esta deposição, no entanto o destino dos resíduos após entrega é do desconhecimento da maioria dos inquiridos. Detectou-se para estes indivíduos uma sensibilidade para a protecção ambiental, preocupação com a rentabilização económica de um bem essencial e abertura à promoção de iniciativas socialmente vantajosas, o que demonstra uma apetência para a cidadania ambiental, podendo e devendo ser estimulada com objectivos de sustentabilidade a longo prazo. |
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Resíduos de medicamentos: atitudes, conhecimentos e comportamentos assumidosOs resíduos de medicamentos revestem-se de elevada importância económica e social, podendo igualmente provocar impactes negativos sobre o ambiente quando indevidamente depositados. Este estudo pretendeu conhecer os principais motivos que levam as pessoas a gerar estes resíduos, bem como considerar as suas atitudes, os comportamentos assumidos e os seus conhecimentos perante esta matéria. Para a sua realização, utilizou-se um questionário desenhado para auto-preenchimento, de forma a inquirir uma amostra de 300 utentes pertencentes a três unidades de saúde da cidade de Coimbra. Os resultados revelaram que a maioria das pessoas identifica o excesso de medicação existente nas embalagens como justificação para a geração de resíduos e que, embora se tenha detectado alguma discrepância entre as atitudes e os comportamentos assumidos, a deposição destes resíduos é realizada sobretudo através da entrega na farmácia depois de terminar a validade dos fármacos. A protecção ambiental é a principal justificação para esta deposição, no entanto o destino dos resíduos após entrega é do desconhecimento da maioria dos inquiridos. Detectou-se para estes indivíduos uma sensibilidade para a protecção ambiental, preocupação com a rentabilização económica de um bem essencial e abertura à promoção de iniciativas socialmente vantajosas, o que demonstra uma apetência para a cidadania ambiental, podendo e devendo ser estimulada com objectivos de sustentabilidade a longo prazo.Revista Captar: Ciência e Ambiente para TodosRevista Captar: Ciência e Ambiente para Todos2011-01-01T00:00:00Zjournal articleinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://doi.org/10.34624/captar.v3i1.14467oai:proa.ua.pt:article/14467Revista Captar: Ciência e Ambiente para Todos; Vol 3 No 1 (2011); 1-14Revista Captar: Ciência e Ambiente para Todos; vol. 3 n.º 1 (2011); 1-141647-323Xreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://proa.ua.pt/index.php/captar/article/view/14467https://doi.org/10.34624/captar.v3i1.14467https://proa.ua.pt/index.php/captar/article/view/14467/9889https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessProença, PauloMoura, Ana Pinto deAzeiteiro, Ulisses Miranda2022-09-05T12:33:00Zoai:proa.ua.pt:article/14467Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:00:30.748398Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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