Desempenho produtivo, classificação e qualidade de carcaça de suínos de diferentes linhas genéticas em engorda intensiva

• Autor(a) principal: Vicente, Antonio Andrade
• Data de Publicação: 2015
• Outros Autores: Henriques, Rafaela, Roque, António, Pimpão, Gonçalo, Carolino, Nuno, Branco Pardal, Paulo Reis
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• DOI: 10.25746/ruiips.v3.i4.14362
• Texto Completo: https://doi.org/10.25746/ruiips.v3.i4.14362
• topic: Artigos

Utilizou-se um total de 200 animais (100 machos e 100 fêmeas), de duas linhas genéticas distintas (A e B), provenientes de duas unidades de multiplicação comerciais, ambas baseadas numa linha sintética materna híbrida Large White x Landrace e cruzamento terminal com Pietrain, como linha paterna, em cruzamento terminal para abate. Determinou-se o ganho médio diário (GMD) e o índice de conversão alimentar (IC) em dois diferentes períodos (63-119 e 120-158 dias de vida). No final do ensaio efetuou-se a classificação da carcaça (CC), segundo o sistema SEUROP. Procedeu-se a uma análise de variância com o objetivo de avaliar quais os principais efeitos ambientais que influenciam as variáveis de resposta GMD, IC e CC. Determinou-se o coeficiente de regressão do GMD, em função do peso vivo inicial dos animais à entrada em engorda. Globalmente, observou-se uma superioridade da linha genética B, no que concerne ao GMD (+74,6 g) (p<0,01) e ao IC (-0,07) (p<0,05). O GMD dos animais registou um acréscimo médio de 5,8 g, por acréscimo de kg de PV ao início do ensaio. A superioridade da linha genética B foi ainda evidenciada na classificação de carcaça SEUROP, com um acréscimo significativo (p<0,01) de 2,3% de carne magra.