A evolução de conceitos entre as declarações de Santiago e de Caracas (texto1)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1993 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/151 |
Resumo: | O confronto analítico que aqui se preconiza entre a Declaração de Santiago do Chile e a Declaração de Caracas, não pode alhear-se dos momentos conjunturais em que ambos foram produzidos, como da realidade sobre a qual se debruçam de forma particular, a América Latina. Em primeiro lugar, o mundo contemporâneo da Declaração de Santiago, início dos anos setenta, é um tempo em que na maioria dos países da América Latina se travam violentos combates para a institucionalização da democracia, constituindo essa luta política uma condição prévia para a superação da sua profunda crise económica e social, enquanto a Declaração de Caracas se insere num contexto em que as esperanças depositadas como o estabelecimento dos regimes democráticos já em grande número daqueles países, não resultou numa alteração das condições económicas e sociais pré-existentes, antes pelo contrário, o ensaio de modelos político-económicos desenquadrados das realidades sócio-culturais a que se dirigiam, frustraram as expectativas e agudizaram essa crise, inerente a uma acelarada alteração de valores e à desintegração sócio-cultural das comunidades. |
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