O corpo é que paga : impacto dos hábitos de sono e ritmo circadiano, em variáveis de desempenho como : burnout, envolvimento (engagement) profissional e bem-estar geral

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Capela, Sofia Maria Guimarães
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/41589
Resumo: O grande objectivo desta tese é estudar a existência e natureza do impacto entre hábitos de sono, ritmo circadiano e variáveis de desempenho como: o burnout, engagement profissional(envolvimento profissional) e o bem-estar geral. Pretende-se ainda, que as conclusões sobre a natureza e qualidade desta relação, possam vir a ser úteis, tanto em contexto laboral, como individual, por forma a minimizar padrões de exaustão nos indivíduos, contribuindo com informação que permita desenvolver comportamentos, que resultem numa maior vitalidade e consequente felicidade. Tendo por base estes objectivos, foi realizado um inquérito a uma amostra composta por 61 inquiridos, para a caracterização de hábitos de sono, aspectos sociodemográficos, profissionais, intra-individuais e de desempenho. Como conclusão de estudos prévios, era já conhecido o facto de que o tipo de cronotipo afeta a forma como se responde a um mesmo desafio, dependendo da hora do dia. No entanto, o que se pretende agora avaliar, é se o cronotipo também impacta os níveis de exaustão dos indivíduos. Pelos dados recolhidos verificou-se que, apesar da evidência de que o cronotipo e a hora interferem na forma como uma tarefa é realizada, o cronotipo não apresenta impacto sobre as variáveis de bem-estar subjectivo, engagement profissional e burnout. Sendo que esta ausência de efeito do cronotipo, poderá estar associada a limitações conceptuais e metodológicas do presente estudo. Foi ainda possível concluir que o efeito da diferença entre a duração do sono nos vários dias da semana e o efeito dos hábitos de sono, apresentam impacto sobre as variáveis de desempenho em análise. Os dados revelaram que o aspecto que maior relevância para o esforço/desgaste dos indivíduos e consequente impacto nas variáveis de bem-estar subjetivo, engagement profissional ou burnout, é a diferença entre o total de sono durante os dias de trabalho e de lazer. É fulcral existir uma regularidade de horas de descanso, quer ao nível do número de horas dormidas (dentro da recomendação de horas de descanso por faixa etária da National Sleep Foundation, 2019) quer que estas se realizem em horários regulares. Assim, a grande conclusão deste estudo foi de que, a grande variável de impacto sobre o bem-estar subjectivo, engagement e burnout é a inexistência de uma regularidade ao nível das horas de descanso, com particular incidência nos dias da semana. Deste modo, a promoção de condições profissionais de visem o suporte ou facilitação deste padrão regular de sono, será positiva quer para a qualidade de vida, quer para para o nível de contributo dos colaboradores.
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