O Potencial Terapêutico dos Agonistas do GLP-1R na Doença de Alzheimer
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://actafarmaceuticaportuguesa.com/index.php/afp/article/view/206 |
Resumo: | A doença de Alzheimer é a doença neurodegenerativa mais comum e é caracterizada pela deterioração progressiva e irreversível das funções cognitivas. As principais características histopatológicas da doença de Alzheimer compreendem a presença de placas amiloides extracelulares e de emaranhados neurofibrilares intracelulares. Apesar do conhecimento sobre a doença ser cada vez maior, ainda carece de uma terapêutica eficaz e capaz de reverter ou, até mesmo, retardar a progressão da doença, constituindo assim um desafio para a investigação científica e ganhando impulso nas últimas décadas. Estudos epidemiológicos sugerem que a diabetes mellitus tipo 2 constitui um fator de risco para o desenvolvimento da doença de Alzheimer, provavelmente devido à disfunção da sinalização da insulina e insulinorresistência nos tecidos cerebrais. Nesta perspetiva, tem sido recentemente sugerido que medicamentos originalmente desenvolvidos para o tratamento da diabetes mellitus tipo 2 constituam uma abordagem terapêutica eficiente contra o desenvolvimento da doença de Alzheimer. Um crescente número de estudos pré-clínicos sugere que os agonistas do recetor do peptídeo 1 semelhante ao glucagon (glucagon-like peptide-1, GLP-1), como o exenatido, o liraglutido e o lixisenatido, sejam potenciais fármacos na terapêutica da doença de Alzheimer. Assim, o presente artigo pretende rever o papel da insulina na doença de Alzheimer e analisar de que forma os agonistas do recetor do GLP-1 podem constituir um potencial terapêutico prevenindo a progressão da patologia. |
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O Potencial Terapêutico dos Agonistas do GLP-1R na Doença de AlzheimerDoença de Alzheimerdiabetes mellitus tipo 2insulinaagonistas do recetor do peptídeo 1 semelhante ao glucagonneuroprotecçãoplacas amiloidesemaranhados neurofibrilhares.A doença de Alzheimer é a doença neurodegenerativa mais comum e é caracterizada pela deterioração progressiva e irreversível das funções cognitivas. As principais características histopatológicas da doença de Alzheimer compreendem a presença de placas amiloides extracelulares e de emaranhados neurofibrilares intracelulares. Apesar do conhecimento sobre a doença ser cada vez maior, ainda carece de uma terapêutica eficaz e capaz de reverter ou, até mesmo, retardar a progressão da doença, constituindo assim um desafio para a investigação científica e ganhando impulso nas últimas décadas. Estudos epidemiológicos sugerem que a diabetes mellitus tipo 2 constitui um fator de risco para o desenvolvimento da doença de Alzheimer, provavelmente devido à disfunção da sinalização da insulina e insulinorresistência nos tecidos cerebrais. Nesta perspetiva, tem sido recentemente sugerido que medicamentos originalmente desenvolvidos para o tratamento da diabetes mellitus tipo 2 constituam uma abordagem terapêutica eficiente contra o desenvolvimento da doença de Alzheimer. Um crescente número de estudos pré-clínicos sugere que os agonistas do recetor do peptídeo 1 semelhante ao glucagon (glucagon-like peptide-1, GLP-1), como o exenatido, o liraglutido e o lixisenatido, sejam potenciais fármacos na terapêutica da doença de Alzheimer. Assim, o presente artigo pretende rever o papel da insulina na doença de Alzheimer e analisar de que forma os agonistas do recetor do GLP-1 podem constituir um potencial terapêutico prevenindo a progressão da patologia.Acta Farmacêutica Portuguesa2020-06-01T00:00:00Zjournal articleinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://actafarmaceuticaportuguesa.com/index.php/afp/article/view/206oai:ojs.actafarmaceuticaportuguesa.com:article/206Acta Farmacêutica Portuguesa; v. 9 n. 1 (2020): Acta Farmacêutica Portuguesa; 15-312182-3340reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://actafarmaceuticaportuguesa.com/index.php/afp/article/view/206https://actafarmaceuticaportuguesa.com/index.php/afp/article/view/206/205Silva, Sónia AlexandraCunha, S.Ribeiro, C.F.Cruz, T.info:eu-repo/semantics/openAccess2022-09-05T12:29:49Zoai:ojs.actafarmaceuticaportuguesa.com:article/206Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T14:59:58.748292Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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