Hidrologia Agrícola

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guimarães, Rita Cabral
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Rodrigues, Carlos Miranda, Shahidian, Shakib
Tipo de documento: Livro
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/22180
Resumo: Uma disciplina de Hidrologia é naturalmente tão fundamental como a água, que é o seu objeto de estudo e conhecimento. Impunha-se, no curso de Agronomia, o estudo profundo, tanto quanto possível, desta ciência, naturalmente na medida em que o agrónomo precisa de conhecer e perceber o ciclo hidrológico, pois nele tem de intervir a cada passo da sua atividade, na mesma medida de essencialidade em que as plantas usam a água e são elas próprias parte do mesmo ciclo. Chamou-se a esta unidade curricular Hidrologia Agrícola, para a situar no plano da formação agronómica indispensável. De facto, é indispensável a qualquer agrónomo perceber bem o papel da água nas funções fisiológicas das plantas, percebendo o papel das plantas no ciclo hidrológico. Só percebendo, com profundidade científica, os fenómenos e o seu enquadramento natural, as suas causas e os seus efeitos, será o técnico capaz de fazer as escolhas fundamentais, de decidir as opções convenientes de gestão dos recursos e fatores de produção, das atividades a desenvolver e das oportunidades para as promover, contribuindo assim para a sustentabilidade – ambiental e económica - da atividade agrícola. Em boa hora, pois, foi esta disciplina inserida no novo curso de Agronomia da Universidade de Évora, na reformulação curricular decorrente da implementação do processo de Bolonha. Terão pois os responsáveis pela referida reformulação curricular entendido bem – pelo menos no caso da presente disciplina – a necessidade de o conhecimento tecnológico ser cientificamente fundamentado, não se promovendo a aplicação empírica de soluções tabeladas ou padronizadas para os problemas agronómicos. De facto, tendo o processo de Bolonha reduzido a 3 anos o ciclo inicial de formação superior, em quase todos os domínios da formação, tecnológica ou não, é grande a tentação de considerar, para essa formação mais curta, os mesmos objetivos curriculares das antigas formações longas, de cinco ou seis anos. É um erro grosseiro, que a Universidade não pode cometer. Por outro lado, não competem à Universidade, em cursos de 1º ciclo, formações aplicativas de natureza politécnica, em que os temas e os problemas são conhecidos de forma essencialmente parcial e as soluções que se lhes apontam, de caráter aplicativo imediato, se fundamentarão mais num conhecimento empírico que num enquadramento científico. Por mais aliciante e útil que seja (como se reconhece que é) esta formação politécnica, ela é da responsabilidade do ensino politécnico. À Universidade cabe um papel e uma responsabilidade substancialmente diferentes: proporcionar aos seus alunos as competências para, compreendendo os problemas no seu enquadramento global, fundamentando-os cientificamente, lhes procurar soluções otimizadas e inovadoras, num processo que engloba não só o projeto dos sistemas de produção, mas também a promoção de decisões e soluções de desenvolvimento. Para cumprir este seu papel essencial, a Universidade deve proporcionar aos seus alunos, desde o 1º ciclo, hábitos de rigor conceptual e percetivo, de pensamento cientificamente estruturado e informado, que conferem a competência para o desenvolvimento de soluções sustentáveis para os problemas tecnológicos. É neste caminho que a disciplina de Hidrologia Agrícola se estruturou. O presente texto, em 9 capítulos elaborados pelos professores que os têm lecionado, é uma concretização evidente dos objetivos definidos para esta unidade curricular. Ele facilitará ao estudante a aquisição de conhecimentos e competências que são bases para a gestão da água na Agricultura, facilitando também a ligação a outras disciplinas, em especial a de Recursos Hídricos e Regadio, que é sequente no plano de estudos do curso, mas também às optativas Sistemas e Equipamentos de Rega e Drenagem e Conservação do Solo e da Água - que de alguma forma continuam, aplicam e complementam a Hidrologia Agrícola. Deve no entanto sublinhar-se aqui que o interesse desta unidade curricular transcende a formação imediata de 1ºciclo, em que se insere, para conferir conhecimentos científicos e competências para a atividade agronómica mais vasta. Este programa abrange o conhecimento geral do ciclo da água, incluindo o balanço hídrico do solo, e a caraterização da bacia hidrográfica, unidade geomorfológica da gestão dos recursos hídricos. Por se tratar de um programa da Hidrologia Agrícola, dá-se grande relevo a aspetos do clima, aos fatores da sua formação e à sua classificação, salientando-se a dependência que a agricultura tem em relação ao clima e, no sentido contrário, os impactos que as atividades humanas, nomeadamente as agrícolas, têm sobre o clima. Estudam-se depois, individualmente, os componentes hidrológicos fundamentais – a precipitação, o escoamento superficial e subterrâneo, a evaporação e a evapotranspiração – elementos para a quantificação numérica dos recursos hídricos e a avaliação da sua disponibilidade, nomeadamente para a Agricultura. Complementarmente, estudam-se ainda dois componentes hidroagrícolas extremamente relevantes, por se tratar de uma disciplina do curso de Agronomia: são as relações solo – água – planta e a gestão da água no regadio. Trata-se de um excelente programa, bem adequado à natureza do tema e ao objetivo agronómico do seu estudo. O presente livro, com o desenvolvimento que dá ao programa, constituirá por certo uma ferramenta preciosa no apoio ao trabalho dos estudantes. Deve contudo notar-se que o tratamento dado ao tema da Hidrologia Agrícola ao longo dos diferentes capítulos, equilibrando sabiamente o aprofundamento científico de cada um dos temas específicos com a apresentação sóbria e a exposição clara e com a orientação para a compreensão efetiva dos problemas hidroagrícolas e agronómicos, confere a este livro interesse muito grande para estudantes de outras disciplinas afins ao estudo dos recursos hídricos e para técnicos e profissionais interessados na vastíssima problemática da Hidrologia e dos Recursos Hídricos.
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De facto, tendo o processo de Bolonha reduzido a 3 anos o ciclo inicial de formação superior, em quase todos os domínios da formação, tecnológica ou não, é grande a tentação de considerar, para essa formação mais curta, os mesmos objetivos curriculares das antigas formações longas, de cinco ou seis anos. É um erro grosseiro, que a Universidade não pode cometer. Por outro lado, não competem à Universidade, em cursos de 1º ciclo, formações aplicativas de natureza politécnica, em que os temas e os problemas são conhecidos de forma essencialmente parcial e as soluções que se lhes apontam, de caráter aplicativo imediato, se fundamentarão mais num conhecimento empírico que num enquadramento científico. Por mais aliciante e útil que seja (como se reconhece que é) esta formação politécnica, ela é da responsabilidade do ensino politécnico. 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O presente livro, com o desenvolvimento que dá ao programa, constituirá por certo uma ferramenta preciosa no apoio ao trabalho dos estudantes. Deve contudo notar-se que o tratamento dado ao tema da Hidrologia Agrícola ao longo dos diferentes capítulos, equilibrando sabiamente o aprofundamento científico de cada um dos temas específicos com a apresentação sóbria e a exposição clara e com a orientação para a compreensão efetiva dos problemas hidroagrícolas e agronómicos, confere a este livro interesse muito grande para estudantes de outras disciplinas afins ao estudo dos recursos hídricos e para técnicos e profissionais interessados na vastíssima problemática da Hidrologia e dos Recursos Hídricos.ECT e ICAAM2018-02-14T12:38:35Z2018-02-142017-09-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bookhttp://hdl.handle.net/10174/22180http://hdl.handle.net/10174/22180porGuimarães, R. C., Shahidian, S. e Rodrigues, C. M. (2017). Eds. Hidrologia Agrícola, 2ª edição. 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À Universidade cabe um papel e uma responsabilidade substancialmente diferentes: proporcionar aos seus alunos as competências para, compreendendo os problemas no seu enquadramento global, fundamentando-os cientificamente, lhes procurar soluções otimizadas e inovadoras, num processo que engloba não só o projeto dos sistemas de produção, mas também a promoção de decisões e soluções de desenvolvimento. Para cumprir este seu papel essencial, a Universidade deve proporcionar aos seus alunos, desde o 1º ciclo, hábitos de rigor conceptual e percetivo, de pensamento cientificamente estruturado e informado, que conferem a competência para o desenvolvimento de soluções sustentáveis para os problemas tecnológicos. É neste caminho que a disciplina de Hidrologia Agrícola se estruturou. O presente texto, em 9 capítulos elaborados pelos professores que os têm lecionado, é uma concretização evidente dos objetivos definidos para esta unidade curricular. 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O presente livro, com o desenvolvimento que dá ao programa, constituirá por certo uma ferramenta preciosa no apoio ao trabalho dos estudantes. Deve contudo notar-se que o tratamento dado ao tema da Hidrologia Agrícola ao longo dos diferentes capítulos, equilibrando sabiamente o aprofundamento científico de cada um dos temas específicos com a apresentação sóbria e a exposição clara e com a orientação para a compreensão efetiva dos problemas hidroagrícolas e agronómicos, confere a este livro interesse muito grande para estudantes de outras disciplinas afins ao estudo dos recursos hídricos e para técnicos e profissionais interessados na vastíssima problemática da Hidrologia e dos Recursos Hídricos.
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