Conflitos imperiais, geopolítica e fronteiras: um projecto português para as Guianas no período das revoluções

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, José Damião
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/38382
Resumo: A invasão francesa de Portugal, em 1807, levou à mudança da Corte portuguesa e dos tribunais centrais da monarquia para o Brasil. Após a chegada da Corte ao Rio de Janeiro, em 1808, por iniciativa do príncipe regente D. João e dos seus ministros e em resposta à situação no terreno, foi prestada grande atenção à questão das fronteiras externas, tanto a norte como a sul. Na bacia amazónica, apesar de diversos tratados, continuava latente o conflito em torno da demarcação entre territórios portugueses e franceses. A instalação da Corte no Rio de Janeiro e a declaração de guerra a Napoleão permitiram conceber a ocupação da Caiena, que capitulou a 12 de Janeiro de 1809. Os assuntos fiscais e de justiça da nova conquista foram confiados a João Severiano Maciel da Costa (1769-1833), que permaneceu no território entre 1809 e 1817. Este magistrado concebeu um projecto ambicioso para as Guianas, ao qual deu o nome de Refleçoens Sobre a união das trez GUIANAS, PORTUGUEZA, FRANCEZA, E HOLLANDEZA, para formarem hum Reino, anexo ao IMPERIO DO BRASIL. Este texto constitui o fulcro do presente artigo, sendo inscrito na história
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