Tradução e validação da EAT-10 e da FOIS para o português
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/9728 |
Resumo: | Com o decorrer do envelhecimento da população a prevalência de morbilidade aumenta, aumentando, também, a percentagem de ocorrência de acidentes vasculares cerebrais (AVC). Uma das consequências do AVC é a ocorrência de disfagia. Existem mundialmente, várias escalas que permitem avaliar o grau de severidade desta disfunção. Apesar de já existirem várias escalas para avaliação da disfagia, há, no entanto, grande escassez no que refere à tua tradução e validação para a Portugal. A Eating Assessment Tool (EAT-10) e a Functional Oral Intake Scale (FOIS) são escalas de aplicação rápida e simples, sem ser necessário recorrer a uma avaliação funcional prévia. A escala EAT-10 permite facilmente aceder só à auto-perceção da disfagia, como com base nisso confirmar a sua gravidade e limitações que causa da vida social e emocional dos utentes. A escala FOIS permite muito rapidamente a classificação da gravidade da disfagia, o que permite uma rápida intervenção individualizada e direcionada para as necessidades do utente em específico, impedindo consequências mais graves na saúde do indivíduo. O objetivo deste trabalho é contribuir para a tradução e validação cultural das escalas EAT-10 e FOIS para a população portuguesa. Os resultados deste trabalho demostraram que a versão portuguesa da EAT-10 apresenta uma consistência interna razoável (0,75), uma concordância entre observadores razoável (0,22) e boa validade discriminante (p=0,00). A versão portuguesa da FOIS apresenta boa concordância entre observadores (0,78) e igualmente uma boa validade discriminante (p=0,00). Assim, pode-se concluir que as versões portuguesas da EAT-10 e da FOIS apresentam características psicométricas o que parece indicar uma boa aplicabilidade nos contextos de disfagia causada por acidente vascular cerebral. |
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Com o decorrer do envelhecimento da população a prevalência de morbilidade aumenta, aumentando, também, a percentagem de ocorrência de acidentes vasculares cerebrais (AVC). Uma das consequências do AVC é a ocorrência de disfagia. Existem mundialmente, várias escalas que permitem avaliar o grau de severidade desta disfunção. Apesar de já existirem várias escalas para avaliação da disfagia, há, no entanto, grande escassez no que refere à tua tradução e validação para a Portugal. A Eating Assessment Tool (EAT-10) e a Functional Oral Intake Scale (FOIS) são escalas de aplicação rápida e simples, sem ser necessário recorrer a uma avaliação funcional prévia. A escala EAT-10 permite facilmente aceder só à auto-perceção da disfagia, como com base nisso confirmar a sua gravidade e limitações que causa da vida social e emocional dos utentes. A escala FOIS permite muito rapidamente a classificação da gravidade da disfagia, o que permite uma rápida intervenção individualizada e direcionada para as necessidades do utente em específico, impedindo consequências mais graves na saúde do indivíduo. O objetivo deste trabalho é contribuir para a tradução e validação cultural das escalas EAT-10 e FOIS para a população portuguesa. Os resultados deste trabalho demostraram que a versão portuguesa da EAT-10 apresenta uma consistência interna razoável (0,75), uma concordância entre observadores razoável (0,22) e boa validade discriminante (p=0,00). A versão portuguesa da FOIS apresenta boa concordância entre observadores (0,78) e igualmente uma boa validade discriminante (p=0,00). Assim, pode-se concluir que as versões portuguesas da EAT-10 e da FOIS apresentam características psicométricas o que parece indicar uma boa aplicabilidade nos contextos de disfagia causada por acidente vascular cerebral. |
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