Experi?ncias de Combate e a sua Rela??o com a Sintomatologia Associada ? Perturba??o P?s-Stress Traum?tico em Veteranos da Guerra Colonial Portuguesa

• Autor(a) principal: Regadas, D?bora M?nica de Almeida
• Data de Publicação: 2009
• Outros Autores: Cunha, Marina (Orientadora), Carvalho, Teresa (Orientadora)
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://repositorio.ismt.pt/handle/123456789/273
• topic: Perturba??o P?s-Stress Traum?tico - Posttraumatic Stress Disorder; Acontecimentos traum?ticos - Traumatic events; Veteranos de guerra - Veterans of war; Experi?ncias de combate/guerra - Combat/war experiences; Fatores peritraum?ticos - Peritraumatic factors

Objectivos: O presente estudo avaliou a rela??o entre diversos aspectos objectivos e subjectivos inerentes ?s experi?ncias de combate/guerra e sintomatologia associada ? Perturba??o P?s-Stress Traum?tico. Os instrumentos de auto-resposta utilizados na colheita dos dados foram analisados quanto ?s suas principais propriedades psicom?tricas. M?todos: A amostra foi composta por 105 combatentes da Guerra Colonial Portuguesa. Foram utilizados os seguintes instrumentos de avalia??o: um question?rio s?ciodemogr?fico de auto-resposta para a caracteriza??o da amostra, o Posttraumatic Stress Disorder Checklist (para militares), o Peritraumatic Dissociative Experiences Questionnaire, o Question?rio de Experi?ncias de Combate e duas escalas do Deployment Risk and Resilience Inventory, nomeadamente a Difficult Livings and Working Environment Scale e a Perceived Threat Scale. Resultados: O estudo das qualidades psicom?tricas dos instrumentos apresenta uma consist?ncia interna superior a .86 e uma estabilidade temporal superior a .79. A an?lise factorial do Peritraumatic Dissociative Experiences Questionnaire apresenta bons valores na medida de Kaiser-Meyer-Olkin e no teste de esfericidade de Bartlett. Na rota??o de Varimax ? extra?do um factor, predizendo a sua unidimensionalidade, que explica cerca de 70% da vari?ncia total do question?rio. Os resultados relativos ? validade divergentediscriminante indicam, por si s?, que esta se apresenta de forma clara entre os instrumentos estudados (PCL-M, PDEQ, DLWES e PTS) no subgrupo com PTSD, com excep??o da verificada entre o PCL-M e o PDEQ.. Quanto ? validade de crit?rio, constatam-se diferen?as entre os subgrupos com e sem PTSD. Atrav?s do m?todo da regress?o linear m?ltipla, duas das seis vari?veis t?m, isoladamente, um peso preditivo significativo para a PTSD, nomeadamente a frequ?ncia de exposi??o a situa??es t?picas e objectivas de combate/ guerra e os desconfortos di?rios durante a(s) comiss?o(?es). Ao considerarmos as vari?veis no seu conjunto, aquelas que mais contribuem s?o a dissocia??o peritraum?tica e os desconfortos di?rios durante a(s) comiss?o(?es). Conclus?o: Constata-se que os factores peritraum?ticos em estudo desempenham um importante papel no desenvolvimento da sintomatologia inerente ? PTSD. /