DERMATITE ESTREPTOCÓCICA PERIANAL - CASO CLÍNICO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Raposo, Filipa
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Pinheiro, Marina, Teles, Ariana, Martins, Francisca, Mendanha, Sérgio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25753/BirthGrowthMJ.v24.i0.9451
Resumo: Introdução: A Dermatite Estreptocócica Perianal é uma enti- dade bem definida, mas mal conhecida e subdiagnosticada. Tem como agente etiológico mais frequente o Estreptococo β –hemolítico do grupo A (SGA). Atinge principalmente crianças do sexo masculino, entre os 6 meses e os 11 anos de idade. Caso Clínico: Criança de 5 anos de idade do sexo feminino, previamente saudável, observada em consulta do Pediatra assistente com queixas de obstipação, defecação dolorosa, tenesmo, hematoquésia e prurido anal e vulvar. Tinha sido avaliada anteriormente no SU da área residência e realizado rastreio de infeção urinária que foi negativo, aplicação tópica de antimicótico e corticóide (butirato de hidrocortisona) e antiparasitário, sem melhoria. Ao exame objetivo tinha bom estado geral e na região perianal apresentava dermatite circular bem delimitada, com intenso rubor e escorrência anal muco sanguinolenta amarelada. Apresentava lesões semelhantes na região vulvar. Sob suspeita de se tratar de dermatite perianal de origem bacteriana realizou teste rápido de SGA que foi positivo e zaragatoa para microbiologia que se revelou positiva para SGA sensível a Amoxicilina/Ac clavulânico, que cumpriu durante 10 dias com eficácia. Comentários: É importante perante uma criança com erite- ma perianal associado ou não a dor com a defecação, exsudado ou prurido, pensar na dermatite estreptocócica perianal. O diagnóstico é baseado na suspeita clínica e deverá ser confirmado com o teste rápido da lesão para pesquisa de SGA. O tratamento deverá ser iniciado de imediato e mantido no mínimo 10 dias. Embora estejam descritas recidivas em cerca de 40% dos ca- sos, este caso clínico foi de fácil resolução, não se verificando recidiva até à data.
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